
Desculpem se errei... |
Desculpem se errei... |
Caminhando no Esquecimento |
O Mar... Quão imenso é... |
Almas Perdidas Vós que na penumbra caminheis Envolvidos em sombras clandestinas Neste mundo de almas perdidas Digam-me: porque não vos liberteis? Desejais assim tanto a agonia permanente? Não vos percebo... Não vos entendo... Insistem em viver nesse estúpido medo Que vos aprisiona a alma e a mente! Porque esperam esses pobres de espírito? Esperam por um fantástico salvador Que os irá libertar e salvar da dor... Desconhecem que basta ter mérito. |
Pintando com palavras |
Unificai-vos Ao sentir o enlear cósmico Da Terra com o Mar, o Vento e o Fogo Saudando a divina Energia que os move. Juntos circulam neste tempo que corre... Escuta a melodia, o despertar do Vento Que novos perfumes nos liberta no pensamento. Nunca se cansará o Mar de purificar Novos e diferentes corpos, consumindo-os sem pecar. Acorda e vê a chama quente e desperta Que dança aos nossos olhos parecendo incerta Mas forte. Unifica o coração, é chama ardente, Brilhante e apaixonada – de Sol nascente... Observa as cores de mil aguarelas tingidas Pelos campos em redor, como perdidas: São divinas; e o seu perfume, a fragrância Que acalma a alma e a sua ânsia de criança. Unifiquem-se forças universais incorruptas, Sintam o meu desejo, as vozes dissolutas. Escutai minhas preces e aceitai meus tributos, Deixai-me consumir da vida seus doces frutos. A vós me pronuncio em nome do Amor, Em nome deste que me consome a temível dor... Que gritos me fareis soltar a vosso chamamento? Que desejos me irão levar com a força do tempo? Unificai-vos – as forças do venerado Mar Já consumidor do supremo Ar Que envolvendo-se na Terra divina Desperta o fogo que a incrimina! A vossa união dar-me-á a força que preciso Para só suportar o doloroso destino Que o tempo me impôs amarga e cruelmente Longe do Amor – a força do Sol nascente... |