segunda-feira, outubro 30, 2006
sexta-feira, outubro 27, 2006
quarta-feira, outubro 25, 2006

Pensamentos de Chuva
Sinto a chuva cair nesta noite escura
Dando de beber à terra que a sorve
Sem pedir mais que a sua leve frescura,
Alheia aos murmúrios de dor e de morte.
São lágrimas doces que tocam em flores
Que gelam ao sabor do triste vento
Sentindo o amor dos outros sofredores
Que choram algures, perdidos no tempo.
O que é uma vida despida de sonhos
Num momento qualquer, sempre inoportuno?
Juro que não é apenas sal nos olhos.
Mais que a morte é a dor da vida
Que destrói e reconstrói, como esta noite
Em que a tempestade dá outros pontos de vista.
sábado, outubro 21, 2006


Desperdícios
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terça-feira, outubro 17, 2006

Menina dos Olhos Doces
Menina dos olhos doces,
De curvas obscenas,
É ver como te balanças
E outros olhos encantas.
Menina dos olhos doces,
Onde foi a vergonha menina?
Já a terás esquecida
Algures na memória...
Tu que corrias descalça
Nos prados da inocência,
Agora caminhas em saltos
Na cidade da indecência.
Pobre menina perdida
Que da doçura dos teus olhos
Provas os amargos sabores
De uma triste vida.
Perdeste o alegre canto
Algures numa garrafa
Traçando a desgraça
Com um descruzar de pernas.
Menina dos olhos doces,
Não vivas com mau gosto,
Não vivas na penumbra,
Porque vida só há uma...
segunda-feira, outubro 16, 2006
Delerium- Duende Fonte: Wikipédia Esta música pertence ao album Karma, dos Delerium. Recomendo vivamente que, de alguma forma (download ou compra) adquiram este disco. Descubri esta banda e respectivo album numa pesquisa pelo site http://www.allmusic.com/ Se quizerem saber mais alguma coisa sobre esta banda e outras tantas, é só dirigirem-se a este site. Desfrutem da música, espero que gostem. |
sábado, outubro 14, 2006
Espero que gostem do vídeo. A música é da violinista Vanessa-Mae, “Destiny”, (pequena biografia no parágrafo seguinte) e as imagens são da série de anime japonês Sailormoon. Encontrar este vídeo no Youtube foi, sem dúvida, a junção de duas coisas que eu gosto. Quantos são aqueles que acreditam no destino? Acreditam numa força superior ao nosso próprio ser, força essa que nos comanda a vida. Há quem diga que, no momento do nosso nascimento, temos já um destino traçado, destino esse que não pode ser mudado e que, se tentarmos fazê-lo, uma tragédia cairá sobre nós. |
terça-feira, outubro 10, 2006
Este vídeo mostra-nos, de uma forma animada, que nem sempre o que é moderno é bom.
É natural, todos gostaríamos ter coisas de tecnologia de ponta que nos facilitariam a vida (ou não). Dou-vos um exemplo pessoal: Apesar de entregar a maior parte dos trabalhos impressos a computador, escrevê-los directamente no Word e/ou verificar a ortografia a olhar para o monitor nunca foi grande ajuda. O suporte digital é sempre bom, mas neste aspecto perfiro a mistura do clássico com o moderno. Escrever à mão, passar para o computador, imprimir e verificar no próprio papel. Outro exemplo é ler grandes textos no computador, sempre me meteu muita confusão e metade passa-me ao lado. Como eu gosto das letras em papel, compreendo-as melhor e nao exforço tanto a vista.
A maior parte das pessoas ligadas às novas tecnologias têm como objectivo (um dos) a desutilização de suporte em papel, passando tudo a ser digital. Afirmam ser mais seguro, prático e que ocupa menos espaço. Concordo na questão do espaço (1 CD substitui, realmente, uma pilha com 30 metros de papel) e do prático (alcansamos a informação desejada muito mais facil/rapidamente), mas não na segurança. Quantos de nós já perdemos coisas importantes que tínhamos no computador porque este avariou ou apanhou uma "virose"?
Hoje em dia é tudo muito digital e, quando o software falha ou estão com os chamados "problemas técnicos" é uma carga de trabalho, isto porque já ninguém sabe viver sem o computador. Pegando no exemplo das crianças, da geração mais jovem que já nasceu "sentada ao computador": Têm como único entretenimento o computador ou a televisão (em algum casos), isto para não esquecer as consolas. Quando lhes faltam estes "acessórios" ficam chateados e entedeados, afirmando que não têm mais nada para fazer. Parece que estamos a perder o culto dos livros, das artes e da escrita. Os trabalhos manuais já não têm valor e "dão muito trabalho", para além de serem "uma seca".
Tanta evolução tecnológica pode parecer bom, mas anda a privarnos de muita coisa. Isto já para não falar na evolução tecnológica negativa (armas cada vez mais destructivas).
Apesar de tudo é a minha humilde opinião. Cada um tem a sua e é livre de a manifestar.
quinta-feira, outubro 05, 2006

04 de Outubro de 2006
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Pequeno Barco de Papel Pequeno barco de papel, por onde vais? Para onde me levas? Em que águas navegas? Perdi-me nas brumas, Já não vejo a margem: A terra da fantasia, Perdia-a... O vento sopra E acompanha as águas Serenas. As minhas lágrimas Misturam-se com as ondas; Sou agora navegante solitário Sem dia para voltar, Perdido nas memórias. A chuva cai Desfazendo lentamente O meu pequeno barco de papel. Não me importo. Que estas águas bebam o corpo E o dissolvam Levando-o consigo, Para que não volte a sentir... |
segunda-feira, outubro 02, 2006

O Desejo de Partir... Hoje deixo que se apodere de mim o desejo da ausência. Quero fugir, perder-me na incerteza de um dia voltar... Ser e não ser, saltando de sombra em sombra, escondendo-me na noite banhada de lua. Fecho os olhos... Como te desejo! Sinto o teu suave chamamento: abraça-me e deixa-me, deixa que me perca em ti, quero afundar-me na tua essência; morrer e renascer, indiferente ao destino... Não esquecerei a dor que me marca o rosto nem a ausência de um simples sorriso. Se o amor não me fugir também não o esquecerei, mas hoje é dia de partir... |
Uma vez que o vídeo referido no post anterior insiste em não aparecer (talvez por razões técnicas do Youtube), pedia que vissem através deste link: http://www.youtube.com/watch?v=M6ZjMWLqJvM O nome do vídeo animado é "The Last Knit". |
Vícios e Obsessões Vício substantivo masculino Defeito pelo qual uma pessoa ou uma coisa se afasta do tipo normal, de maneira a ficar mais ou menos inapto a cumprir o seu fim; hábito profundamente enraizado de acções gravemente imorais; mau hábito; erro contra as regras da arte ou da ciência; costumeira; impertinência; propensão irresistível; disposição natural; costume condenável; erro; libertinagem; desmoralização. (Do lat. vitu-, «id.») Obsessão substantivo feminino Acto ou efeito de importunar alguém; preocupação constante; ideia fixa; obcecação; perseguição diabólica; estado da pessoa que se crê atormentada pelo espírito maligno, pelo Diabo; MEDICINA Em psicologia patológica: estado sintomático de diversas neuroses, e muito particularmente da psicastenia, caracterizado pelo facto de uma ideia, palavra ou imagem se impor ao espírito, independentemente da vontade, por acção espontânea do automatismo psicológico; (Do lat. obsessine-, «acção de sitiar; bloqueio») Numa das “minhas viagens pelo mundo youtube” encontrei este vídeo animado que, através do “cómico de situação”, nos mostra até que ponto uma obsessão/vício se pode tornar perigosa ou vir a ter consequências desagradáveis. Existem diversos tipos de obsessões/vícios que se podem agrupar consoante o seu grau de precistência. O que pode começar por parecer um acto inocente poderá, mais tarde, evoluir para algo difícil de controlar/evitar. Mas se formos a avaliar bem a situação, quem é que, hoje em dia, não tem uma obsessão/vício, por muito pequena que seja? Não nos podemos esquecer que, normalmente, nem damos por ela. Torna-se algo tão vulgar que nem nos apercebemos da sua existência. Bem, cá estou eu a divagar num assunto sobre o qual não sei grande coisa, apenas aquilo que penso e julgo saber. É o que dá escrever pequenos textos com um auscultador colado ao ouvido, no trabalho... Para todos os efeitos vejam o vídeo. Tem 7 minutos e, na minha opinião, não é uma vulgar perda de tempo. Divirtam-se com a senhora obcecada por tricô e, se vos for possível, confessem quais as vossas obsessões/vícios. |