Insónia sem Sentido Hoje é mais uma daquelas noites Em que os olhos insistem em não serrar, Talvez por um pouco de stress nocturno, É o que o cinzeiro me está a mostrar! Dou voltas nesta cama vazia E mesmo assim permaneço no desassossego Que já me traz esta gélida agonia Que sinto na garganta e no estômago. Contei os segundos, os minutos e até as horas De algo que apenas existe na memória, Mas acho que esta noite quer fazer-se longa; Acho que conseguiu alcançar a vitória... E de quem será a culpa se não minha? Se estou vivo a viver a minha vida Sou eu que a controlo, ou não... Viver é mesmo assim, uma aventura, uma perdição! O amor tem destas coisas, Tem um carácter ambíguo: Ou nos dá infinitas alegrias Ou muitas noites mal dormidas Acaba por ser uma droga viciante, Por muito que neguemos, queremos sempre mais. Não sabemos nem podemos viver na sua ausência É como que uma cruel dependência. Mas aqui continuo, estupidamente só, A escrever versos sem sentido, Sedento de um sono perdido, Queixando-me de todo o amor do mundo... |
domingo, julho 23, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Pois, há noites assim, sem rumo, sem sentido, sem força... Mas a manhã sempre chega :)
Pois...há noites assim...tbm tive muitas...mal dormidas e outras k nem dormi...o amor é msm isso...1infinitude de coisas e ao msm tmp 1 só!
Parabéns plo lindo poema e vê se nao te akietas tanto =) Carpe Diem!
Adoro-te mto mano!
Jinhos grandes ******************
Enviar um comentário