sábado, julho 29, 2006
Memórias Distintas
Sinto em mim doces recordações
Que de um recanto escondido se soltam
Trazendo-me todas aquelas emoções
Passadas e presentes, juntas em união.
Recordo o Mar como algo que sempre tive,
Como alguém que abraçou este corpo,
Cantou para mim e docemente sorriu-me,
Mostrando-me como o mundo era absurdo...
Recordo-me agora de uma flor;
Uma flor que se multiplica em outras tantas
Numa imensidão de luz e de cor,
Libertando em meu redor doces fragrâncias...
Julgado esquecido, eis que surge o vento!
Não se encontra enfurecido, é dócil;
Corre suave e constante como o tempo
Apesar de gostar que o julguem hostil...
Por fim, o ardente fogo fugitivo
Que nos corações gosta de se manter escondido,
Ardendo e iluminando a cruel escuridão.
Sempre foste dono do mundo e da paixão...
São sorrisos mágicos e lágrimas perdidas
Que fazem de tudo um momento só nosso,
De secretas e escondidas memórias divinas,
Tornando-se apenas uma questão de posse.
Quem me dera poder partir num pequeno barco,
Levando tudo o que no coração guardo
Até uma ilha mágica para que, no fim,
Pudesse sonhar num mundo só para mim...
Não me chamem egoísta por este desejo,
Peço-o apenas por já me sentir cansado
De algo que nunca se sentiu perfeito,
Mostrando-se cada vez mais desastrado...
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1 comentário:
txi pah...isso anda mau...nao sei pk...mas kero saber!
kk das formas, tá mt bonito o poema =)
adoro-te mt mano!
jinhos ******************
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