Aquilo que escrevo
Quem sabe que palavras escrevo
Sobre o papel amargo da vida?
Palavras que ferem sem medo
De quem as lê – são intocáveis.
Perdem-se na liberdade de um momento,
Na simplicidade, ou mais rebuscadas,
Marcam uma história, uma linha no tempo,
Onde se imortalizam ou se deixam morrer.
Certamente, as minhas morrerão!
Não têm a glória dos antigos lusitanos!
Se ao menos me pudesse repartir,
Fragmentar-me como Pessoa o fez,
Talvez atingisse a tão desejada perfeição…
O que escrevo, em mãos trémulas e verdes,
De nada valerá, nem mesmo ao anoitecer;
Será sempre sombra para os olhos alheios…
8 comentários:
gostei do texto
muito interresante.
abração cara
mto. fx. mm!
aquilo q escreves é uma aventura de esforço, luta e coragem pq te expões e mostras as tuas penas e entranhas e te refazes em cada texto em que oleaste a intuição e a linguagem... gosto disso, miúdo!
Escreves o que te dita a alma, e para mim, tem toda a glória que qualquer lusitano podia almejar.
Gostei muito.
Beijinhos e bom fim de semana
Primo poeta....
Um beijão pa ti
emn***
Puro engano meu amigo. Eu gosto!!
Parabéns! Segue assim que está bom demais!
beijos
Bonito? Seria injusto classificar esta poesia como tal, porque analisando-a denota-se tudo aquilo que te preenche a alma. Assim, mereces um aplauso pela forma como expões a nobreza dos teus sentimentos... Bonito, seria pouco para classificar a nobreza das tuas palavras. Até breve, esperando que essa fragmentação dê lugar a algo bem positivo!
Tens um cantinho muito lindo parabéns...
Beijinhos
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