Água e Sal
É nas sombras que criei,
Com a tua fiel ajuda,
Que agora me perco
Em devaneios e arrependimentos.
As angústias são a minha fome,
Pela crueldade de ser, hoje,
Alguém indiferente
De quem esqueceu que sou gente.
Foram tantos os sonhos
Que te lembrava todos os dias
E tu docemente sorrias
E enternecias-me a alma…
Agora seguro uma vida,
Em mãos trémulas e frágeis,
Sentindo a mudança horrenda
Feita dos meus medos.
Perde-se a inocência,
Os sonhos, a fantasia, a alegria!
Ficaram-me o medo e o vazio,
Inundados de água e sal.
É nas sombras que criei,
Com a tua fiel ajuda,
Que agora me perco
Em devaneios e arrependimentos.
As angústias são a minha fome,
Pela crueldade de ser, hoje,
Alguém indiferente
De quem esqueceu que sou gente.
Foram tantos os sonhos
Que te lembrava todos os dias
E tu docemente sorrias
E enternecias-me a alma…
Agora seguro uma vida,
Em mãos trémulas e frágeis,
Sentindo a mudança horrenda
Feita dos meus medos.
Perde-se a inocência,
Os sonhos, a fantasia, a alegria!
Ficaram-me o medo e o vazio,
Inundados de água e sal.
1 comentário:
Parabéns pelo poema!
..mas não percas a esperança. Principalmente, tenta não deixar de sonhar!Um big abraxu**
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