Eu, o sonho e a vida
Eternas me pareceram as noites
Que percorri na ânsia de encontrar
Algo cuja memória já não alcançava;
Procurava incessantemente o nada,
Perdido como um naufrago em alto mar.
Vejo hoje a alvorada resplandecente,
Coberta de vida e algo mais,
Algo que não poderei traduzir por palavras,
Apenas o coração e a alma o sente.
Quero ser mármore branco!
Esculpir-me com as mãos que inventei,
Sem esquecer que a perfeição
Não é mais que uma ingénua ilusão
De quem vive para os outros,
Os mesmos que nos irão esquecer…
Não poderei ser eu
Sem aprender a ver o encanto
Perdido no que dizem ser feio;
O olho que não vê por receio
Perde-se no que é superficial,
Na camada exterior,
A mesma que esconde a verdadeira essência.
Quero ir além das aparências!
Dar forma aos sonhos,
Libertar-me das amarras do preconceito
Sem recear do que os outros pensam
Para que não hajam barreiras
Entre mim, o sonho e a vida…
Eternas me pareceram as noites
Que percorri na ânsia de encontrar
Algo cuja memória já não alcançava;
Procurava incessantemente o nada,
Perdido como um naufrago em alto mar.
Vejo hoje a alvorada resplandecente,
Coberta de vida e algo mais,
Algo que não poderei traduzir por palavras,
Apenas o coração e a alma o sente.
Quero ser mármore branco!
Esculpir-me com as mãos que inventei,
Sem esquecer que a perfeição
Não é mais que uma ingénua ilusão
De quem vive para os outros,
Os mesmos que nos irão esquecer…
Não poderei ser eu
Sem aprender a ver o encanto
Perdido no que dizem ser feio;
O olho que não vê por receio
Perde-se no que é superficial,
Na camada exterior,
A mesma que esconde a verdadeira essência.
Quero ir além das aparências!
Dar forma aos sonhos,
Libertar-me das amarras do preconceito
Sem recear do que os outros pensam
Para que não hajam barreiras
Entre mim, o sonho e a vida…