
Eu sou um sem nome,
Viajante das terras adormecidas
Onde sonhos e mórbidos pesadelos
No segredo habitam;
A solidão levou-me
Por memórias esquecidas
E mostrou-me os medos
Que aprisionara na escuridão.
Perco-me por labirintos obscuros
Traçados pelo fracasso de uma vida vã;
Apenas se ouvem sussurros
De almas sem amanhã…
Caminho pela noite negra,
Sem lua, sem estrelas,
Sem luz, sem esperança
Nem presságios de bonança…
Eu sou aquele que se perdeu,
Vagabundo e louco,
Na fé de outros tempos
E que agora se deixa morrer;
Lembro quem me prometeu
Da vida mais um pouco
Que breves momentos;
A promessa de renascer…
A chama ardente
Lentamente se afoga
Nas cinzas humedecidas
Pelas lágrimas perdidas!
Eu sou um sem nome,
Ser do esquecimento,
Aquele a quem o amor repugna
Pela dor e sofrimento…
5 comentários:
sinto-me...exactamente assim...
lindo poema...=)
Quantas vezes não nos sentimos nós assim? Falo por mim... O amor não ker nada cmg... :-( Abracito
eu tmb sinto.m assim
pergunto varias vezes a mim proprio... pke k eu vim ao mundo? ... amei o teu poema tens futuro XD
olá! =) lembrei-me de passar no teu blog para te deixar um beijinho.
tu és mau e não me dizes nada há que séculos mas para o blog há sempre tempo não é? E para a poesia =)
Está muito bonito esse poema =)
E tu não és um sem nome... Apenas não descobriste como te definir numa só palavra =)
Beijinhos! Adoro-te muito maninho!
Sabes o que acho da poesia e que não me revejo na escrita nesses moldes. Mas sabes também que aprecio a maneira como tratas as palavras. E no poemas elas foram Rainhas.
Parabéns pelo post! Miss u friend
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