Agonia Mímica e Muda
Vejo nestes olhos a alma profunda
Reflectida nas sombras da noite;
Vejo-me perdido neste espelho
Num género de solidão – o vazio.
É a saudade da própria inocência,
Um espírito que pede clemência
Gritando dentro do meu peito:
Gritos mudos e mímicos…
Eis que o sonho se perde na floresta
Densa e escura – chora, foge da besta
Que reside algures na mente inconsciente
Como um anjo ridículo e mortal;
Ergue a face molhada para a lua;
Pérolas que caiem como orvalho
Nas pétalas das flores serenas…
Esconde a dor para que ninguém a veja!
É por esta fraqueza que o corpo reclama
Ou se deixa lentamente morrer,
Para que não sinta a agonia de viver
Sem a antiga força, sem aquela chama…
Vejo nestes olhos a alma profunda
Reflectida nas sombras da noite;
Vejo-me perdido neste espelho
Num género de solidão – o vazio.
É a saudade da própria inocência,
Um espírito que pede clemência
Gritando dentro do meu peito:
Gritos mudos e mímicos…
Eis que o sonho se perde na floresta
Densa e escura – chora, foge da besta
Que reside algures na mente inconsciente
Como um anjo ridículo e mortal;
Ergue a face molhada para a lua;
Pérolas que caiem como orvalho
Nas pétalas das flores serenas…
Esconde a dor para que ninguém a veja!
É por esta fraqueza que o corpo reclama
Ou se deixa lentamente morrer,
Para que não sinta a agonia de viver
Sem a antiga força, sem aquela chama…
1 comentário:
São os estados da alma que dão origem às coisas belas. O que distingue a genialidade do comum são as asas que se dão à alma. Obrigado pela emoção que senti ao ler o teu novo poema; obrigado por agitares as almas, que às vezes estão confortavelmente adormecidas.
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