Sou desnecessário e descartável.
Reciclável?
Já tentou, má ideia, estoirou-lhe na cara de bicho.
Lixo.
Já fui pior.
Aceitável, digamos, mas só para alguns.
Os outros não me conhecem.
Ainda assim falam, muito se fala nesta praça…
E a culpa é de quem?
Minha?
Tua?
Nossa?
Deles?
Vamos tentando arranjar desculpas para o indesculpável.
Ás vezes tenho sono e não consigo dormir.
Outras não posso.
Não quero.
Arrasto-me da cama para a casa de banho.
Da casa de banho para a cozinha.
Da cozinha para o quarto.
Do quarto para a rua.
E a aventura começa numa correia estupidamente desnecessária.
Um livro, um sorriso.
Um livro, um misto de emoções.
Palavras simples, palavras rebuscadas, debruçadas sobre a mente.
Morrem depois no silêncio de nunca serem ditas.
Na língua seca, numa boca amarga.
Num ego desfeito.
Se sou feliz?
Sou.
Se sou louco?
Talvez.
Sim.
Faço um esforço.
terça-feira, junho 23, 2009
MaD wOrLd
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