Desfolhando
São folhas de Outono
Todo esse ouro caído
Como beijos a ferir a pele
Tão minha, de mais ninguém.
Despem-se silenciosas
Em amargos gestos
De estranho pudor
Magros membros que escondem a dor
Tão minha, de mais ninguém.
E se outros olhos vêm morte
Além da dura casca
Será o ruir de frágil ambição?
Dir-te-ia ao ouvido:
É o meu coração
Tão meu, de mais ninguém.
Não é solidão
É um tempo que corre
Tempo que é meu
E de mais ninguém…
2 comentários:
Feliz Natal e Boas Festas!
Abraço!
Gostei do blog (^_^)
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