O Abandono
O pensamento moribundo
Deixa-se fluir em passos de lua
Tocando nas asas do tempo
A quem já pediu perdão.
O Homem que herdou o Mundo,
Que outrora criou por fantasia,
Deita-se agora na terra seca
Com a poeira do esquecimento;
Sonhou em crescer mais
E talvez o tenha feito,
Mas é agora a criança
Que não soube medir as consequências.
Sofre agora tu, jovem inexperiente
Nas teias da derrota
Tecidas pelo teu país,
Que da cegueira fez seu caminho.
Criou-se o nojo das palavras
Levadas pelo vento – esquecidas!
A honra é uma relíquia perdida
Assim como a ambição…
Numa terra de ervas daninhas
Esperamos que cresça algo mais,
Mas se não a cuidarmos
Não teremos frutos suculentos!
O pensamento moribundo
Deixa-se fluir em passos de lua
Tocando nas asas do tempo
A quem já pediu perdão.
O Homem que herdou o Mundo,
Que outrora criou por fantasia,
Deita-se agora na terra seca
Com a poeira do esquecimento;
Sonhou em crescer mais
E talvez o tenha feito,
Mas é agora a criança
Que não soube medir as consequências.
Sofre agora tu, jovem inexperiente
Nas teias da derrota
Tecidas pelo teu país,
Que da cegueira fez seu caminho.
Criou-se o nojo das palavras
Levadas pelo vento – esquecidas!
A honra é uma relíquia perdida
Assim como a ambição…
Numa terra de ervas daninhas
Esperamos que cresça algo mais,
Mas se não a cuidarmos
Não teremos frutos suculentos!
3 comentários:
Lindo poema rapaz. Continuo a gostar bastante da tua forma de escrever. Abraços ;)
Muito bonito!! Como tem poetas pelo mundo!!! Nunca imaginei que seriam tantos como tenho visto.
Aproveita a veia poética e cria muito! Isto faz-me bem!
abraços e boa semana!
Um poema excelente, apesar de desolante.
É o retrato do mundo onde vivemos, infelizmente.
Beijinhos
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