Liberdade Condicionada
Vou libertar a minha alma
Deste corpo que a aprisiona;
Soltá-la ao vento rebelde
Para que dance com ele
Numa noite de lua cheia!
E ela dançou, toda a noite,
Tocando nas folhas mortas,
Perdidas, algures, na memória…
Podia ser um momento único,
Eterno – fugitivo do tempo!
Mas não foi… Regressou,
Sendo aprisionada no despertar
Do corpo de vida passiva.
Esperou… nada … o silêncio…
A esperança perdida num
Leve e amargurado suspiro.
A noite por fim chegou
Mas a minha alma permaneceu
Imóvel e fria, decidida a ficar;
O medo da dor do regresso
Apagou a chama da liberdade…
2 comentários:
gostei:)
Mesmo que prisioneira do corpo a minha tende a evadir-se sempre nem que seja por breves momentos e ser livre, sem amarras.
Adorei este teu poema assim como a imagem.
Já vi que és fã de animes e as imagens que escolhes são um complemento perfeito às tuas palavras.
Quanto à teoria da paixão, bom...
É uma teoria, mas para mim a paixão é mesmo subjectiva e só os verdadeiros poetas conseguem num extremo defini-la.
Beijinhos
Lia
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