O Renascer da Lua Nova
Ouvem-se os sussurros da noite
Num pronuncio de morte
Ditado pelos astros longínquos
Onde serei o réu da Lua nova.
Cai sobre mim o negro véu
Para que não ouse olhar o passado;
A boca é cozida de linho
Para que não ouse cantar o passado;
O corpo é gelado no silêncio
Para que não sinta ou escute o passado;
E ele ajoelha-se perante os deuses
Elevando-se o espírito rebelde,
De pele branca e brilhante,
Com asas de demónio errante.
Abraça a carne do criador
Chorando o seu amargo sangue,
Pois também ele asfixia de dor
Ardente no frenético coração
E o desejo da própria extinção
Partilha no insano sofrimento.
Espírito e carne unidos
Perante a vontade maior
Aguardarão que os não-vivos
Lhes tragam sorte melhor…
Abre agora os braços ao mar,
Sente o seu abraço e a brisa suave:
A força renovada da alma
Envolta na espuma branca
Das marés que os teus olhos brotaram
Enxugadas pela gloriosa Lua.
Que novos sonhos se criem
Ou renasçam das intempéries
Como a ave sagrada se elevou
Das mais negras cinzas.
Aquece agora o corpo cansado
Para que volte a sentir no futuro;
Beija-lhe os lábios secos
Para que volte a cantar no futuro;
Dá-lhe a luz da Lua nova
Para que veja a o brilho futuro.
Amanhã terás esquecido
O renascer do passado de hoje;
E que o espírito aguarde
Os sinais do Mar e da Lua…
Ouvem-se os sussurros da noite
Num pronuncio de morte
Ditado pelos astros longínquos
Onde serei o réu da Lua nova.
Cai sobre mim o negro véu
Para que não ouse olhar o passado;
A boca é cozida de linho
Para que não ouse cantar o passado;
O corpo é gelado no silêncio
Para que não sinta ou escute o passado;
E ele ajoelha-se perante os deuses
Elevando-se o espírito rebelde,
De pele branca e brilhante,
Com asas de demónio errante.
Abraça a carne do criador
Chorando o seu amargo sangue,
Pois também ele asfixia de dor
Ardente no frenético coração
E o desejo da própria extinção
Partilha no insano sofrimento.
Espírito e carne unidos
Perante a vontade maior
Aguardarão que os não-vivos
Lhes tragam sorte melhor…
Abre agora os braços ao mar,
Sente o seu abraço e a brisa suave:
A força renovada da alma
Envolta na espuma branca
Das marés que os teus olhos brotaram
Enxugadas pela gloriosa Lua.
Que novos sonhos se criem
Ou renasçam das intempéries
Como a ave sagrada se elevou
Das mais negras cinzas.
Aquece agora o corpo cansado
Para que volte a sentir no futuro;
Beija-lhe os lábios secos
Para que volte a cantar no futuro;
Dá-lhe a luz da Lua nova
Para que veja a o brilho futuro.
Amanhã terás esquecido
O renascer do passado de hoje;
E que o espírito aguarde
Os sinais do Mar e da Lua…
1 comentário:
I must say that this is one of the very best blogs I've ever visited!
Congrats, Bruno!
PALAVROSSAVRVS REX
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