Ser gente (em estilo de canção)
Ser gente é ter no olhar a sedução ardente
E no sangue o gosto do vinho quente;
É ter a frieza de um não ao coração,
Jamais a um anjo caído estender a mão.
Ser gente em ti é ser mármore lustroso
E das lágrimas inocentes sentir nojo;
É saber manipular e metamorfosear,
Jamais as doces imperfeições elogiar.
E eu que canto, que não sou gente?
Serei sombra ou espectro certamente,
Pois se ao amor me entrego com ternura,
Dizes ser triste e insana desventura…
Ser gente aqui é guardar os punhais
E o veneno que se espalha nos de mais;
É ter na alma um sopro de gelo,
Jamais sonhar e arriscar o flagelo.
Ser gente agora é gritar p’lo mundo fora
E caminhar em curtos passos de cólera;
É saber matar sem meias palavras,
Jamais sentir as emoções descontroladas.
E este anjo, que não é gente,
Será humano? Não é certamente,
Pois se à dor se entrega na amargura,
Dizes ser tolo, com traços de loucura…
Ser gente é ter no olhar a sedução ardente
E no sangue o gosto do vinho quente;
É ter a frieza de um não ao coração,
Jamais a um anjo caído estender a mão.
Ser gente em ti é ser mármore lustroso
E das lágrimas inocentes sentir nojo;
É saber manipular e metamorfosear,
Jamais as doces imperfeições elogiar.
E eu que canto, que não sou gente?
Serei sombra ou espectro certamente,
Pois se ao amor me entrego com ternura,
Dizes ser triste e insana desventura…
Ser gente aqui é guardar os punhais
E o veneno que se espalha nos de mais;
É ter na alma um sopro de gelo,
Jamais sonhar e arriscar o flagelo.
Ser gente agora é gritar p’lo mundo fora
E caminhar em curtos passos de cólera;
É saber matar sem meias palavras,
Jamais sentir as emoções descontroladas.
E este anjo, que não é gente,
Será humano? Não é certamente,
Pois se à dor se entrega na amargura,
Dizes ser tolo, com traços de loucura…
Sem comentários:
Enviar um comentário