O corpo repousa da batalha
Erguidas as mãos feridas:
As mãos que o seguram,
As mãos que sustêm a alma
Livrando-a do peso da carne;
Ardem geladas no silêncio
Longe do fogo quente:
Porque as mãos são de gelo,
Porque as mãos são a mente
Que finge não sentir.
2 comentários:
Belo poema.
Quando publicas no Bar?
Abraço!
Bonito poema!
E sim, se pensarmos no teu prisma, as mãos poderão ser a mente, mas se realmente assim for, como seriam erguidos os castelos?
A mente é damsiadamente preciosa, mas os actos físicos, o atirar de uma pedra, o caminhar pela rua, sabendo que está vento e todas as nossas acções éque criam reamente a cura do corpo ferido.
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