Black Cat Dream
Um gato preto na janela
de olhar atento
dado a serenatas á lua cheia
de sonhos
e eu que trago cá dentro
ventos e tempos
não o ouvi miar.
Raspava na janela de vidro fosco,
procurava encontrar-me
numa sombra
no silêncio
e eu que julguei ser o vento
folhas secas no parapeito
não o ouvi chamar.
Esta noite deixo-te entrar
com olhos de lua
o ronronar
ou simples folhas secas
e serão sonhos vagos cá dentro
a fermentar de medo
de não serem ouvidos…
1 comentário:
Belo poema!
P. S. Homem, quando é que tu postas alguma coisita n'O Bar? ;)
Abraço!
Lord of Erewhon
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