segunda-feira, abril 05, 2010
Saber saber
Saber encontrar-se num pormenor
Essa insensatez mesquinha
Sorria para as tempestades urbanas
Sem o pudor dos mendigos;
Saber ser – exige-se orgulho!
Esse complexo de pequena vontade
Fazia de ti barqueiro no mar azul
Que lentamente te abraçava.
Saber sentir-se na liberdade do vento
Esse tempo que escasseia nas palavras
Erguidas como velas sobre os astros
De um mundo inteiramente seu;
Saber ver – o olhar de um anjo!
Essa perversidade ingénua
Em que se desconhece mais que do mundo
O sonho de uma criança…
Restos de fogo, o fumo de ontem;
No corpo a guerra, na alma a guerra!
Resta saber o que sabem os Homens
De Si, dos Outros e do Mundo?
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