terça-feira, dezembro 08, 2009



Veja-se o corpo despido do mundo
Sobre si mesmo o renascer
Sem viva fonte, um elo ausente
Veja-se o corpo na sua forma
E o profundo à sua volta:

Estilhaço de lua, ar que se afasta
O fogo que se apaga devagar
Resta o desejo de sentir o vento
Um simples respirar.

Os dedos perdem-se na procura
Num alcance que se afasta
E no olhar a expressa loucura
De um cisne que se devassa…