sexta-feira, dezembro 31, 2004


Um novo ano se aproxima, e com ele novas aventuras repletas de desafios e emoções. Cada um de nós deve tentar fazer deste ano novo um ano melhor que o anterior. Não fazer os mesmos erros, aprender com eles para sermos melhores.
Espero que traga mais força para que possamos realizar todos os nossos sonhos, as nossas ambições.
Que este novo ano nos traga paz, saúde, diversão, alegria, enfim, tudo de bom. Vamos fazer votos para que seja melhor.
Entrem com os dois pés neste novo ano para manterem o equilíbrio desde o início, para terem os pés bem assentes no chão.
Para todos desejo um FELIZ ANO NOVO. Posted by Hello

sexta-feira, dezembro 24, 2004


A todos os presentes e ausentes, a todos os meus amigos e até mesmo aos inimigos, a todas as famílias do mundo desejo um Feliz Natal, cheio de paz e harmonia entre todos.
Natal deveria ser todos os dias, tempo de união, apesar de só em algumas situações. É tempo de guardar as armas, ultrapassar os medos e as desavenças. É tempo de sorrir, toda a alegria descobrir.
Natal não é só um trocar de presentes, é uma época em que devíamos por de parte os conflitos e festejar em família, não esquecendo os amigos. Tenho pena que em certos casos (...) nesta ocasião a família se separe ainda mais. Desejava que ninguém tivesse que passar por isso, não há nada como um natal em que está a família toda reunida a conversar calmamente, a rir-se e a festejar esta época tão especial. Não custa nada dar o braço a torcer, é só uma vez por ano.
Quem me dera que todos me ouvissem no Mundo e que esta mensagens os fizesse acordar para a vida.

^_^ FELIZ NATAL ^_^ Posted by Hello

quinta-feira, dezembro 16, 2004


Salvador

Anjos imponentes de suas espadas
Todo o mal e as trevas venceram,
Libertaram mentes outrora culpadas,
Pois por desvio a ignorância elegeram.

Conhecimento angélico e divino,
Libertador de agentes na escuridão cerrados.
Protegendo todos como mãe seu filho,
Deixando fantasmas do passado no esquecimento fechados!

Histórias míticas de sua existência fascinam...
Desejosos de liberdade de espírito
Daqueles que injustamente castigam.

Gloriosa vida teremos se o bem praticar-mos.
Mesmo não sendo um anjo real,
Dá-nos amor como sendo um sinal! Posted by Hello

domingo, dezembro 05, 2004


Estou a viver uma realidade que sempre havia sonhado. Sentir o calor do verdadeiro amo é uma sensação unicamente boa. Talvez seja a primeira vez que me sinto assim, foi o que sempre idealizei nos meus sonhos, que todos afirmavam ser impossível de alcançar. Diziam para eu acordar pois viver numa fantasia ainda me iria magoar. Não só não me magoei como consegui transpor para o mundo real tudo aquilo que em tempos sonhei. Libertando-me de uma floresta negra que me aprisionava fazia tanto tempo. Graças a esta divindade consegui o que sempre pensei ser impossível. Não me posso esquecer de agradecer à Lua, por ter sido testemunha deste amor.
Agora posso dizer que tenho a felicidade absoluta, impossível de imaginar. Temos sempre quem a tenta destruir, mas sei que jamais o irão conseguir. Estou seguro de mim mesmo. Com esta força que adquiri e a seu lado sei que podemos enfrentar tudo e todos os que tentarem destruir o que construímos com tanto amor e carinho, somos invencíveis, temos o amor do nosso lado.
Finalmente consegui realizar este sonho. Vou segurar este amor e abraçá-lo bem junto do meu coração. Quero que seja assim para sempre e farei todos os possíveis e os impossíveis para que assim permaneça.
Pare-se um sonho, mas sei que se trata da realidade. Contigo quero viver eternamente Tenshi. Quero a teu lado sorrir nos bons momentos, chorar e abraçar-me a ti nos momentos menos bons, enfim, quero estar sempre junto do teu coração. És a melhor coisa que me podia ter acontecido, estou feliz por finalmente ter encontrado o amor puro.
Como te disse antes, contigo quero construir uma pirâmide de amor e erguer duas torres de marfim, onde poremos os cristais de luz que, com a força do nosso amor, ganharam brilho para destruir todo o mal da floresta negra que nos aprisionava. Juntos veremos o pôr e o nascer do Sol, mesmo que, ao amanhecer, os nossos corpos já não se encontrem no topo da pirâmide, num outro lugar qualquer, as nossas almas permanecerão ligadas, para todo o sempre.
KIMI O AI SHITERU!!!!  Posted by Hello

domingo, novembro 28, 2004


Estava perdido num mundo de sombras, amarrado à solidão e assustado. Parecia estar tudo perdido até que, como uma profecia, numa noite de lua cheia tu apareces-te. Com a luz quente que irradiavas do teu coração afastas-te as sombras e libertaste-me. Fizeste-me ver de novo as cores do amor.
Penso por vezes se isto não passará de um sonho e que a qualquer momento eu vou acordar e deparar-me que tudo não passou de uma ilusão, mas quando estou perto de ti vejo realmente que isto é a realidade.
Desejo ficar contigo eternamente.

Fico tão feliz por saber que neste mundo ainda podemos ser felizes junto da pessoa que gostamos. Espero poder conservar este sentimento eternamente.

De uma coisa tenho a certeza, fica provado que a lua cheia é a fonte de inspiração para o amor. Posted by Hello

domingo, novembro 21, 2004


Procuro o inexistente, a essência pura que possa albergar todo o meu desejo, todo o meu amor. Por entre sombras busco o brilho que desejo, a estrela brilhante que olhará por mim, que me abrace naqueles momentos difíceis em que tudo parece perdido, que me seque as lágrimas e que me ame pelo que eu sou, que me faça sentir desejado. Tudo isto é um sonho, um sonho só meu e de mais ninguém. Cansado já estou eu, tenho a respiração ofegante impedindo-me assim de continuar esta batalha assombrosa, onde os medos vêm ao de cimo, como um grito que invade todo o silêncio de uma catedral, ecoando por todos os cantos tornando o momento aterrador. Sim, sei que o que procuro é algo inexistente, não existe o perfeito. Posso sempre continuar a sonhar, e pensar que um dia, numa noite de chuva, em que me encontre perdido e sozinho, com os olhos inundados de lágrimas, surja, por entre as trevas dos meus pesadelos, me abrace fazendo com que nos torne-mos num só, no perfeito amoroso.
Por vezes pergunto-me se valerá verdadeiramente o esforço! Porque, afinal, quem sou eu? Uma luz que viaja por entre a escuridão, vendo apenas sombras frias á minha volta, em busca de uma outra luz quente, semelhante à minha! Será que sou digno de tamanho capricho? Por um lado tenho amigos e uma boa família, mas no fundo sinto que isso não chega para completar o espaço que se mantêm vazio no meu coração. Aquilo que tenho faz apenas com que eu me mantenha estável, calmo e sereno, mas não me dá a felicidade que tanto desejo alcançar. Sinto que me falta algo mais.
Chego a uma conclusão dura e crua: não vale a pena continuar a procurar, se o destino assim o desejar, um dia encontrarei essa luz, se por outro lado o desejo deste for negativo, ficarei só para todo o sempre. No entanto o meu desejo mantêm-se, um desejo muito semelhante a uma frase da série de anime japonês “CHOBITS”: “I want to find the one... Who’ll love and accept for what I am”.
Quem sabe se um dia, caminhando por esta longa estrada da vida, o amor puro não me atinge no coração como um raio, mas não um amor qualquer, um amor de uma força e pureza bruta, que faça com que o meu sonho passe de um mundo imaginário para o mundo real onde eu estou. O doce sabor do amor correspondido entre duas pessoas que se amam mutuamente e que se desejam a cima de tudo. Posted by Hello

segunda-feira, novembro 08, 2004


No dia 6 de Novembro fiz a minha primeira visita ao Bora Bora, um bar conhecido por muitos.
Fui lá à noite, com os meus pais e com a uma grande amiga minha. Foi divertido, conversámos e bebemos aquelas bebidas exóticas. A que eu bebi chamava-se Aloha (acho que é assim que se escreve).
Só tive pena não termos podido ficar lá mais tempo. O meu pai, que coitado já está velho para estas coisas, quis vir embora pois estava com sono. Posted by Hello

terça-feira, novembro 02, 2004


É tão bom saber que há dias em que tudo corre tão bem! Chego a sentir-me feliz por mim próprio.
Hoje foi a minha exposição oral do contrato de leitura, na aula de português, onde apresentei o conto “O Alma-Grande” da obra Novos Contos da Montanha de Miguel Torga. Ao contrário do que eu estava à espera, correu-me muito bem. Esqueci-me do texto que tinha preparado de véspera, mas comecei a contar a história tal como me lembrava e ficou muito mais interessante. Consegui, pela primeira vez, apresentar um conto sem gaguejar e num tom de vós adequado. Conclusão, a professora gostou muito, espero ter uma boa nota.
Podia ter ficado só por aqui, mas hoje também foi dia de teste de francês. Acho que me correu bem. Pelo menos a parte dos verbos deve estar quase toda certa. Estou ansioso por receber o teste, ao contrário do que acontecia nos outros anos.
É verdade, em relação à escola, estou muito mais motivado. Parece que estou no sítio certo. Tirando latim, pois não percebo nada daquilo. Não sei, mas se a nota a latim no final do 1º período não for boa, anulo latim. Mas como é óbvio vou esforçar-me.
Só tenho duas disciplinas este ano, que ainda por cima são obrigatórias, que eu não percebo a finalidade destas e que contam tanto como as outras. São educação física e técnicas de informação e comunicação. Num curso de letras, para que preciso de educação física? Só se for para andar a correr atras das editoras, daqui a uns anos. E TIC? Eu sei trabalhar num computador, embora o teste da matéria teórica não me tenha corrido bem. Mas é normal, para que é que me interessa saber o nome específico das teclas do teclado, as áreas abrangentes de TIC e por aí fora? Enfim, tenho mais é que as fazer. Posted by Hello

domingo, outubro 31, 2004


Tantas são as vezes em que nos sentimos sós, desamparados e desesperados, sem vontade de fazer nada. Perdidos num mundo de sombras e pesadelos, em busca do inexistente. Deixando as lágrimas caírem pelos nossos olhos, como pequenas gotas de dor e tristeza.
Tudo parece perdido, até que alguém surge e estende-nos a mão. Com um sorriso mostra-nos que o mundo não é assim tão mau. Faz-nos pensar nas nossas acções e lembra-nos que temos que ser fortes, para enfrentar aqueles momentos em que parece já não haver nada a fazer. Encoraja-nos a lutar pelos nossos sonhos, faz-nos ouvir a razão e seca-nos as lágrimas.
Num sonho, fazemos uma viagem pelo espaço. Sorrimos, brincamos, fazemos o que realmente nos faz sentir bem. Mais tarde, sem nos dar-mos conta, já não nos lembramos daquilo que nos fez chorar anteriormente, porque essa pessoa esteve lá, para nos fazer esquecer, nem que seja por um breve momento, tudo aquilo que nos perturbava a mente.
Por incrível que possa parecer, ainda existem no mundo pessoas assim, prontas para nos ajudar, prontas para fazerem de uma lágrima de tristeza uma lágrima de alegria. Era bom que o Mundo estivesse repleto delas.
 Posted by Hello

domingo, outubro 24, 2004


Como é difícil manter-me afastado daquilo que desejo. Saber que estou perto mas ao mesmo tempo tão longe de alcançar a sua essência. Não sei ao certo o que fazer, é a primeira vez que luto por alguém. Esta luta é resultado de um erro que cometi no passado. É tão estranho! Será que é tarde de mais? Gostava que a resposta abonasse a meu favor, mas temo que não. Ainda assim não irei desistir, irei lutar até ao limite das minhas forças para recuperar esse amor perdido.
A vida é de uma ironia perfeita, à uns tempos lutou por mim e eu rejeitei, agora sou eu que luto e sou rejeitado. Será que isso vai mudar? Como eu gostava de poder sentir o seu amor, outra vez.. De qualquer forma, prefiro sofrer por lutar que sofrer por não o fazer. Assim sei que fiz algo para alcançar a minha felicidade, em vez de ficar quieto, de braços cruzados. Sempre fui incentivado, pelos meus amigos, a lutar pelos meus sonhos, mas agora, à quem me incentive a não fazê-lo.
Resta-me apenas dar o meu melhor, e nas alturas de desespero, isolar-me um pouco para não preocupar os outros ou para não ter de ouvir o trivial “eu avisei-te”. Ficar sozinho num cantinho só meu e, se poder ser, a observar o céu nocturno. A pensar que tenho de ter forças para conseguir o que quero.
Porque é que as coisas têm que funcionar assim? Será que, tal como me acabaram de dizer, sinto-me apenas carente? Não pode ser, eu sei o que sinto, sei que estou apaixonado. Vou dar tudo para ser correspondido.
Cada vez sinto mais a necessidade de me isolar. É mais fácil para mim, para reflectir. Posted by Hello

sexta-feira, outubro 22, 2004


Onde estás

Onde estás meu amor,
Que de ti preciso eu
Para acalmar esta dor,
Que atingiu o seu apogeu!

Onde estás nas manhãs frias,
Que eu preciso do teu amor,
Para ter de volta as alegrias
E sentir de novo o calor

Para ti eu quero voltar,
Erro meu se te perdi.
Será que me vais perdoar?

Quero por ti lutar,
Para o teu coração
Poder de novo conquistar! Posted by Hello

terça-feira, outubro 19, 2004


O professor de Literatura Portuguesa marcou-nos um trabalho de casa, que consistia em redigir uma cantiga de amigo. Após bastantes tentativas lá consegui, com a ajuda da minha mãe nalgumas rimas, terminar a cantiga de amigo com paralelismo perfeito. Espero que gostem.
Pessoalmente não gostei tanto do resultado como gostei dos anteriores poemas, para assim dizer, que realizei.
Caso desconheçam o significado de cantiga de amigo ou tenham alguma dúvida, basta contactarem-me por e-mail.


Ó minha mãe, que ele já partiu,
no meu coração sinto um vazio.
Como anseio o seu regresso!

Ó minha mãe, que ele seguiu viagem,
no meu coração sinto pouca coragem.
Como anseio o seu regresso!

No meu coração sinto um vazio,
será que ele também o sentiu.
Como anseio o seu regresso!

No meu coração sinto infelicidade,
será que ele também sente saudade.
Como anseio o seu regresso!
 Posted by Hello

segunda-feira, outubro 18, 2004


De que me vale

De que me vale o tempo,
Se contigo não o posso passar!
De que me vale o mar e o vento,
Se contigo não os posso contemplar!

Desejo-te onde quer que esteja,
Viajas no meu pensamento!
Estar contigo é o que o meu coração deseja,
Nem que seja por um só momento.

Mas sozinho vou caminhando,
Em busca do teu amor,
Por o ter perdido vou lamentando.

Estou assim só e perdido,
Por ao amor que me deste
Não ter dado o valor devido.
 Posted by Hello

quinta-feira, outubro 14, 2004


Para trabalho de casa, a minha professora de língua portuguesa pediu-nos que fizéssemos o nosso auto-retrato, em verso, pois tínhamos estado a estudar auto-retratos de Alexandre O’neill e de Bocage. Depois de muitas tentativas, saiu-me algo que achei adequado mas ao mesmo tempo deprimente e melancólico. Espero que a professora, depois de ver e corrigir o meu auto-retrato, não venha falar comigo para me recomendar uma ida a um psiquiatra. Transcrevo então a minha humilde obra:


Sendo eu quem sou, nome da minha pessoa,
Bruno Moutinho há dezassete anos.
Nascido nesta grande e pesada cidade de Lisboa,
Olho-me ao espelho e observo todos os ângulos
Deste corpo magro e disforme.

Cabelos de um castanho tão escuro que dizem ser preto,
De uma indomável força avolumada.
Os olhos penso serem da cor da terra, se estiver correcto,
Pois espelhados são, como se cheios de água.
No meu marcado rosto da juventude,
Só sobressai um nariz de tamanho rude.

Noites escuras são aquelas em que me encontro
Só e gelado, perdido no tempo.
Sentindo-me neste mundo como um tonto,
Por deixar-me cair com o sopro do vento.
Só há algo que me traz um riso de felicidade,
A verdadeira força da amizade.

De que adianta breves momentos de prazer,
de sorrisos e entretenimentos,
se depois acordo e deparo-me
com um mundo de sofrimentos.

Assim sou eu perdido num mundo,
No qual não devia sequer ter nascido,
Por ser fraco, sensível e moribundo,
Desprezado, gozado e incompreendido.

Bruno Figueiredo Moutinho ©
Posted by Hello

quinta-feira, setembro 30, 2004


Caminho sobre solo inseguro, sem saber ao certo o que desejo. Tudo muda à minha volta, sem aviso prévio, não sei como agir. Desejaria encontrar talvez algo que me fizesse feliz, sem problemas, sem nervosismo. Calmo e puro. Procuro por entre as sombras, vultos inexpressivos sem calor nem amor, algo que me faça sentir parte de algo. Sou uma peça, perdida, do imenso puzzle universal, pelo menos assim o penso, não encontro o encaixe certo. Será defeito meu? Talvez sim, talvez não, quem sabe.
Oiço murmúrios enquanto caminho, murmúrios que me entram na cabeça, que me incomodam. Tento ignorar, tento fugir, agachar-me no chão fechando os olhos e tapando os ouvidos como uma criança assustada. Não cessam, estão de tal forma entranhados no meu pensamento que até no silêncio da noite os oiço, como uma tortura infindável.
Tenho responsabilidades, e de uma forma ou de outra, os problemas pessoais podem interferir. Tento a todos o custos evitá-lo, mas nem sempre é possível. O mundo à minha volta está descontrolado, já nada faz sentido para mim. Que batalhas tenho eu que travar para encontrar o que até agora parece inexistente. Vejo o que desejo num sonho, mas algo nos separa, não consigo explicar.
Queria acabar com tudo isto, mudar o mundo, fazer dele algo melhor. Não, não é possível tal coisa. Se nem com milhares de anos ele mudou, se ao fim de tanto tempo pensamentos primitivos se mantêm na mentalidade de alguns, nada poderei fazer para alterar isso. Resta-me apenas seguir o meu caminho, tentando ignorar a verdade e procurar o que desejo. Posted by Hello

sábado, setembro 25, 2004


No longo percurso da vida, nem sempre as coisas correm como eu desejaria que corressem. Não sei ao certo se a culpa é minha, é como se, por engano, numa encruzilhada com a qual me deparei no meu percurso, tivesse virado para o Poente, em vez de optar pelo Nascente. De certa forma eu já sabia o que me esperava, mas nunca pensei que chega-se a este ponto. Sinto que aos poucos estou a tornar-me numa mera sombra, tal como os seus causadores o desejam.
Entrei agora numa nova fase. Disciplinas novas, professores novos, colegas novos, até mesmo experiências, que mesmo não sendo completamente novas, têm algo de diferente. Já dei por mim a pensar que talvez seja de mais para mim, mas não posso perder o ânimo, a bem ou a mal tenho que provar que sou capaz de enfrentar tudo isto, não quero por nada deste mundo dar parte de fraco.
Outra coisa que talvez não tenha ajudado muito foi o facto de ter que me despedir do emprego. Infelizmente para mim, além do horário escolar não ser compatível, iria ser uma carga diária muito elevada. Eu gostava mesmo daquilo. Houve até quem não me quisesse deixar ir embora.
Gostava imenso de poder mudar a mentalidade das pessoas. Todos os dias me deparo com gente mesquinha, que parecem não ter qualquer tipo de projecto de vida e então se divertem a tentar destruir a vida dos que os rodeiam. Será que com isso se sentem realizados? Nunca se sabe, se calhar esse é o seu projecto de vida.
Por vezes penso que não sou deste mundo, que vim ou de um mundo paralelo ou de outro planeta. Há também uma terceira hipótese: os outros é que agem da forma correcta e eu não. Também, se assim for, prefiro desaparecer de vez, para bem longe deste mundo.  Posted by Hello

quinta-feira, setembro 16, 2004


Não sabendo o que se passa à minha volta, ou comigo mesmo, tento pensar em soluções práticas ou teóricas para tentar resolver os meus problemas. Não tenho muito tempo para o fazer, empenho-me mais frequentemente em ajudar os que me rodeiam nos seus problemas, ouvindo-os e aconselhando-os, do que tentar resolver os meus. Muito bem, problemas todos nós temos, sei que não sou o único, mas começo a entrar em desespero. Sentindo-me perdido num mundo que não conheço, ou que finjo não conhecer para não reconhecer a sua rigidez.
Será sempre assim? Terei sempre que viver à deriva, tentando lutar por algo melhor, uma luta sem qualquer sentido ou razão, pois no fundo sei que nada vai mudar, que estou só a matar-me aos poucos. Penso então em fugir, mas sempre que falo com alguém, dizem-me que fugir não é solução. E depois? Não consigo encontrar mais forças para lutar. Posso assim tornar-me num cobarde, mas isso sei que já o sou.
Era tão bom que pode-se ser consumido por um grito de chamas e voltar a renascer, num mundo melhor, numa outra vida. Sei que é impossível, não podemos simplificar as coisas a esse ponto. Resta-me apenas sonhar e fingir, como sempre, que está tudo bem, vivendo assim num sonho e temendo que qualquer coisa me faça acordar e enfrentar a realidade.
Sinto como se ninguém me entende-se. Esforço-me para não me ir a baixo, e quando não consigo reter mais essa força, parece que ninguém repara. Parece estar sempre tudo bem, não é verdade? Mesmo que dêem por alguma coisa, as palavras são sempre as mesmas.
Resta-me então desejar que tudo dê para melhor e, enquanto tal não acontece, vou vivendo num sonho, tentando não dar importância à realidade.  Posted by Hello

quinta-feira, setembro 09, 2004


Sinto um vazio dentro de mim, como se uma ou mais peças faltassem para completar o puzzle da minha vida, do meu coração. Sem vontade de fazer nada, escondendo-me por entre as sombras de tudo o que me rodeia, tenho-me refugiado na leitura e no convívio com os amigos, principalmente uma grande amiga minha, que me tem dado apoio e vice-versa. Parece que já não tenho aquela disposição. Sinto-me também um pouco “á deriva” neste mundo, como se para os outros estivesse a mais ou então servisse só como alvo de chacota seja pelo que for. Por vezes ponho-me a pensar no mal que eu possa ter feito noutra vida, para merecer tudo aquilo pelo qual tenho passado e que sei que ainda passarei.
Desejo muito encontrar essas peças que faltam. Talvez precise de amor, de amar e ser amado, não sei. Estou muito confuso, parece que agora não sei sequer o que quero para a minha vida. Apetece-me apenas ficar a dormir até tudo passar, até chegar a uma geração em que tudo seja mais simples do que é agora. Um mundo onde eu consiga encontrar um rumo certo, na estrada da vida.
Agora sinto que a escuridão se atravessou no meu percurso, impossibilitando-me de encontrar o caminho certo. Fico então parado, sem forças sequer para lutar por algo melhor, deixando-me ir a baixo.
Será que algum dia as coisas vão mudar para melhor? Sempre que parece estar tudo bem, há sempre algo que estraga tudo. E depois só me resta, no silencio da noite, deixar que o sofrimento venha ao de cima, no segredo de tudo. Lágrimas que insistem em surgir, criando aquela sensação horrível de desconforto e de agonia permanente, quanto mais não seja por tentar exercer um controlo caso não me encontre sozinho ou no local apropriado. Acho que nem eu nem ninguém gosta que nos vejam a chorar, se já me sinto demasiado fraco, aí então, pior me iria sentir.
Espero que tudo se resolva e que a minha vida leve um rumo positivo. Que as peças que faltam no meu puzzle se encaixem. Espero então poder realizar os meus sonhos, ou ao menos forças para lutar por eles. Posted by Hello

sábado, setembro 04, 2004


Estar em perfeita sintonia com o universo que nos rodeia pode parecer difícil, mas não é impossível. Para tal tudo me leva a crer que temos que nos abstrair de tudo aquilo que nos rodeia, ignorar tudo o que nos perturba e manter a nossa mente vazia.
É complicado conseguir ter tal comportamento, temos situações na nossa vida que nos levam ao extremo da paciência e nos fazem perder a cabeça. Pessoas que fazem tudo para nos verem enervados. Temos que as ignorar, mesmo que por vezes seja difícil, mas é essa a chave para obter uma vitória sobre eles. Provarmos que somos superiores a todas as suas provocações, essa é a melhor arma para combater pessoas assim. Não nos podemos deixar ir a baixo, isso só lhe daria poder para continuarem a torturarem-nos a mente.
No fim de contas, para esquecer-mos todos esses problemas, podemos sempre guardar um tempo só para nós e fazer aquilo que nos faz sentir melhor, e desfrutar esse momento com o máximo de prazer. Nessa altura entramos em sintonia com o universo.
Dia após dia, enfrentar o stress do quotidiano, momentos desgastantes, situações desagradáveis, não o podemos evitar. Mas nunca podemos perder a cabeça.  Posted by Hello

quinta-feira, setembro 02, 2004


Sentado na sala, senti uma certa vontade de ver álbuns de fotografias um pouco mais antigas, de quando eu era pequeno até à uns 3 ou 4 anos. Folha a folha fui observando os sorrisos dos meus familiares, em ocasiões que pareciam ter sido felizes. Alguns deles já não estão cá, e não fiquei indiferente ao observar as suas fotografias. A coisa que mais me entristeceu foi que, com o passar do tempo, aqueles sorrisos de felicidade que via nas fotografias anteriores, pareciam cada vez mais forçados, como se quisessem fingir que estavam felizes, só para a fotografia. Pensei que talvez seria bom andar para traz no tempo para poder reviver todos aqueles momentos que considerei serem momentos felizes, mas lembrei-me também que os outros também lá estavam, apesar de não terem sido captados por uma câmara fotográfica. Pensei também que seria bom que aqueles que partiram ainda estivessem cá, para verem como as coisas mudaram com o passar do tempo, e talvez por saber que, se cá estivessem, muitas coisas más talvez não tivessem sucedido. Mas o passado não pode ser modificado. Segundo teorias, dizem que mesmo que existisse uma máquina do tempo, não poderíamos alterar o passado, as coisas iriam acontecer na mesma, mesmo que de outra forma.
Enfim, devemos nos dar-mos por felizes de ter-mos o que temos, mesmo que seja pouco, e de ser-mos o que somos, mesmo que tenhamos alguém a dizer o contrário. O que interessa é o que nós pensamos, a nossa auto-estima, os nossos valores pessoais. O que os outros dizem ou pensam é secundário, e só devemos levar a sério se for alguma coisa que valha a pena. Posted by Hello

quinta-feira, agosto 26, 2004


Nada no mundo parece bater certo. Um conjunto de interesses políticos, sociais e económicos fazem com que nações choquem entre si, tendo então resultados devastadores. Como poderão forças políticas estarem de acordo em iniciarem uma guerra sabendo que tal vai ter consequências drásticas para a vida de outros seres? Vidas inocentes perdem-se e as que sobrevivem acabam por enlouquecer. A guerra só favorece os políticos, pois mantêm-se seguramente afastados, pondo em prática então os seus joguinhos económicos para, secretamente, enriquecerem mais um pouco.
Tentam a todo o custo fazer com que a população em seu redor concorde com os seus planos perversos, fazendo-os acreditar e recear o suposto inimigo, levando esse medo aos extremos. As pessoas por breves momentos deixam-se levar pelas palavras que ouvem, ficando cegas pelo desconhecimento da verdadeira informação. Quando acordam, já todo o mal está consumido e aí, já não podem voltar atrás, apenas protestam, em vão, a maior parte das vezes.
Aprendi portanto que uma guerra não passa de um conjunto de factores que têm em comum um conjunto de interesses. Sim, hoje em dia, uma batalha ou uma guerra já não é iniciada pelo objectivo de defesa ou reconquista daquilo que nos pertence.
Quantas famílias e cidades terão de ser destruídas até que seja posta a mão na consciência e assim pôr fim à guerra?
Por vezes dou por mim a pensar na razão pela qual, se o interesse na guerra não é de todos, porque razão os interessados não se fecham numa sala e matam-se uns aos outros? Assim, pelo menos, não morriam seres vivos inocentes, nem se destruía o planeta, sim, porque uma guerra também tem um forte impacto ambiental, embora ninguém se preocupe com isso.
Enfim, a guerra não tem coisas boas, apenas para os causadores da mesma é que pode ter um resultado sadicamente positivo.  Posted by Hello

terça-feira, agosto 17, 2004


No dia 11 de Agosto de 2004 uma pequena e linda gatinha deu entrada no hospital veterinário de S. Bento. Tanto a pequena gatinha como os seus donos pensavam, felizes, que lindos gatinhos estariam para vir. Em casa, tanto o gato pai como o gato filho, fruto de outra ninhada, esperavam inquietamente pela pequena gata. Infelizmente as coisas não correram pelo melhor. Os corações dos quatro gatinhos que estavam para nascer pararam, num acto de aborto espontâneo pela parte da mãe, com o qual a própria corre ainda risco de vida. Foi, de certeza, algo muito triste, tanto para a gatinha como para o pai e o filho gato, como também para os donos e amigos.
Faço então uma homenagem aos quatro gatinhos que não resistiram e, como não poderia deixar de ser, à família dos mesmos. Não refiro nomes pois seria algo de mau gosto, mas quem ler e estiver dentro do assunto perceberá com toda a certeza.
Imagino o sofrimento que a mãe gato não estará a ter. Desejo-lhe as minhas sinceras melhoras. Posted by Hello
Peço desculpa a todos os meus leitores pela pontuação do meu blog.
->Devo informar que sempre que aparecer um texto entre dois pequenos quadrados isso significa que são aspas.
Infelizmente, por razão desconhecida, sempre que edito um blog com imagem as aspas convertem-se em quadradinhos. Já experimentei também por o texto em itálico, mas infelizmente também não surge em intálico, mas sim em texto normal.
Peço imensas desculpas. Gomenasai.

Cada vez mais odeio esta sociedade onde vivo. Como podem existir pessoas tão más, tão insensíveis, tão incompreensivas, cínicas ou hipócritas. Tantos sentimentos horríveis que nutrem perante a sociedade. Como pode ser possível? Pessoas sempre dispostas a apontar o dedo umas às outras pelos motivos mais ridículos. Tudo é alvo de crítica: como as pessoas pensão, como agem, a cor da pele, a opção sexual, os gostos e até mesmo a forma como se vestem. Como pode ser possível? Todos nós somos diferentes uns dos outros. Todos nós temos os nossos segredos, coisas que não queremos partilhar com a sociedade, mas que a sociedade insiste em intrometer-se, de uma forma ou de outra. Vou transcrever-vos a dedicatória escrita por Emanuel Alves no seu livro “O Segredo de Elektra”, um livro que já li duas vezes e que adorei:
“A todos aqueles que nasceram diferentes;
A todos os que têm segredos;
Àqueles que são obrigados a escondê-los e àqueles que, não tendo vergonha daquilo que são, enfrentam as mais nefastas consequências inerentes à podridão social.
A todos aqueles que amam e que com isso não prejudicam ninguém.
Aos que criticam e julgam, porque também eles têm algo a esconder.
Aos que vivem por detrás de uma máscara... todos NÓS.”
O que este escritor dedicou no seu livro, e até mesmo o conteúdo principal do mesmo (tirando naturalmente a parte de ficção da história) é uma verdade dos nossos dias. Somos obrigados a enfrentar a sociedade, mesmo que não queiramos. Porque é que o ser humano tem sempre de complicar tudo e, mesmo sabendo da dor que pode causar a forma como critica os outros, insiste em fazer sofrer o próximo? Enfim, é o chamado “pão do nosso dia a dia”. Temos dias em que ignoramos os comentários dos outros, e mostramos que somos melhores que eles, mas por outro lado temos aqueles dias em que nos sentimos sem forças para lutar contra a agressão psicológica brutal vinda da sociedade e nos deixamos ir a baixo, ouvindo assim os risos vitoriosos daquelas sombras vivas.
Felizmente para todos nós, temos amigos que nos ajudam a superar tudo isto, que nos dão forças para enfrentar estes obstáculos sociais e que nos fazem rir de todos estes problemas, um dia mais tarde.
 Posted by Hello

Procuro no meu coração uma luz que me guie por entre as sombras da vida. Sinto que algo se passa comigo de momento, mas não sei ao certo o que será. Sinto-me em baixo como se algo me entristece-se. Por muito que procure uma razão lógica para este sofrimento, não a consigo encontrar. Talvez saiba a razão, talvez me sinta só. Há algum tempo que não tenho um contacto directo com um amigo, a não ser os amigos do trabalho, como é óbvio, mas não é a mesma coisa. Com eles não posso partilhar os meus segredos, os meus desejos, enfim, é simplesmente diferente. Como sinto saudades dos meus amigos. Estão todos longe de mim, de momento. É nestas alturas que eu vejo o tão importantes que eles são para mim. Sem eles sinto-me só, como se tudo em meu redor fosse sombras, que se movimentam assustadoramente. Para mim, a amizade é o sentimento mais puro que pode existir no universo, isto é, se for uma amizade pura, uma verdadeira amizade. Penso mesmo até que a amizade seja uma forma de amor. É tão bom saber que tenho bons amigos. Estou ansioso, ou até mesmo desesperado, por revê-los, por falar de novo com eles, contar novidades, desabafar, rir e até mesmo chorar.
Sempre que estou com um amigo, a escuridão do mundo que me rodeia desaparece, com a forte e quente luz da amizade. Sei que podem achar isto um pouco piroso, mas é mais ou menos aquilo que sinto, não tenho palavras para descrever, portanto descrevo com a ideia que me surge na mente.  Posted by Hello

quinta-feira, agosto 12, 2004


Muitos foram os momentos em que nos sentámos a uma mesa onde permanecíamos horas e horas a conversar, a rir e até mesmo a chorar. Tempos esses que não esqueço, éramos muitos e bons. O tempo foi passando e, aos poucos, fomos diminuindo. Uns ganharam novos amigos, outros afastaram-se, outros ligam mais ao amor que pensam sentir por outro alguém e acabaram por esquecer os amigos por completo. Poucos foram os que sobraram. Podemos sempre dizer que saíram uns mas entraram outros, mas os que entraram parecem não pertencer, parece que estão apenas a ocupar espaço vazio. Ou não conseguem compreender, ou então está sempre tudo bem. Apenas não são como nós. Da raiz, desse grupo escolar (pois tenho mais amigos), só fiquei eu e uma grande amiga minha. Todas as semanas nos temos visto. Conversamos de como era o passado e como é o presente, por vezes até nos pomos a pensar de como será o futuro. Olhamos para trás e sentimos saudades e ao mesmo tempo raiva de ver que havia coisas tão boas, mas que houveram alguns que se esqueceram. Chegamos á conclusão que nem existem adjectivos para os caracterizar. Pensamos que um dia em que acordem pode ser tarde de mais, pode não haver retorno, aí iram pensar bem no que fizeram e no erro que cometeram ao ter esquecido os amigos. Quando estou com essa minha amiga o tempo passa a correr. Rimo-nos, observamos, falamos de coisas sérias, tanta coisa. Ela é muito especial para mim. Somos como irmãos, verdadeiros amigos. Tenho tanto medo que, por alguma razão, de futuro nós nos separemos. Espero que tal nunca aconteça. Ainda na segunda-feira falámos na morte, no quanto dolorosa se pode tornar. Posemo-nos a pensar nas pessoas que nos fizeram mais falta e nas que nos farão mais falta se algum dia partirem. Foi doloroso pensar, mas afinal a morte é algo que tem que ser encarado como uma realidade, ninguém é eterno, temos é que usufruir da vida enquanto podemos, cada momento tem que ser vivido ao máximo. Não são só os velhos que morrem, os novos também. Podemos ser atropelados, electrocutados, tantas e diversas coisas que nos podem acontecer a qualquer segundo. É melhor nem sequer pensarmos nisso e tirar partido da vida, mesmo que por vezes nos pareça um inferno. A vida é uma dádiva que nos foi atribuída, não devemos sequer pensar em deitá-la fora.
Com essa minha amiga falei também da sociedade que nos rodeia. Por todo o lado há gente mesquinha que se diverte a infernizar a vida do próximo, a falar mal nas costas. Cínicos e traiçoeiros. Não me preocupo. Se tiver a passar e por algum motivo for motivo de chacota, sei que não vale a pena dar importância, afinal é isso que eles querem, que fiquemos tristes ou chateados. Ficam bastante frustrados quando não lhes ligamos, o desprezo por vezes é a melhor arma.
Acho que vou simplesmente gozar da minha vida, com os meus amigos. Espero poder estar com eles durante bastante tempo. São tudo para mim, são os meus anjos. A eles devo parte do que sou agora, cresci bastante graças a eles. Agradeço-lhes do fundo do coração. Em todos os bons e maus momentos, eles estiveram lá. Algumas discussões e pequenos percalços por vezes, mas superámos tudo. Os que ficaram são bons, isso é que interessa. Adoro-vos a todos meus amigos... obrigado...  Posted by Hello