terça-feira, março 20, 2007

A IMPORTÂNCIA DA POESIA



A poesia marca uma linha temporal e o pensamento da época em que foi escrita. Só assim sabemos, através de versos e estrofes infindáveis, o que se sentiu numa determinada época, num determinado espaço de tempo.
Com a poesia contamos uma história, o heroísmo ou a derrota, e imortalizamos um acontecimento com a beleza de versos poéticos. Como afirma Miguel Torga, a poesia é de todos, é para todos.
Usando as palavras de Pessoa, mais propriamente, de Ricardo Reis, “a poesia é uma música que se faz com ideias” que traduzimos por palavras. Ao ler um poema conhecemos o sentimento da época em que foi escrito e “abraçamos” a sua história. Com ela podemos ter momentos de intelectualização das suas palavras, dos seus versos, ou apenas o gozo e o prazer da sua leitura, escutando a musicalidade da mesma.
A poesia pode, portanto, ter uma importância meramente lúdica, ou superior. Ajuda-nos a compreender as ideias, os pensamentos e os sentimentos das diferentes épocas em que foram escritas. Tem também um grande valor para o poeta, que expia os seus dramas interiores ou a sua própria rebeldia revolucionária para a poesia.
Escrevi este texto numa dissertação proposta para um teste de Português. Esta valia 80 pontos e eu obtive uma classificação de 78 pontos.
Relativamente aos trabalhos anteriores que aqui publiquei: FOBIAS - Bom; Resumo e Comentário da obra "Inventem-se Novos Pais" - 17 valores.
Peço desculpa pela minha ausência, mas tem-me sido impossível dar mais atenção ao "Mundo Blogger".

quinta-feira, março 08, 2007

Aquilo que escrevo

Quem sabe que palavras escrevo
Sobre o papel amargo da vida?
Palavras que ferem sem medo
De quem as lê – são intocáveis.

Perdem-se na liberdade de um momento,
Na simplicidade, ou mais rebuscadas,
Marcam uma história, uma linha no tempo,
Onde se imortalizam ou se deixam morrer.

Certamente, as minhas morrerão!
Não têm a glória dos antigos lusitanos!
Se ao menos me pudesse repartir,
Fragmentar-me como Pessoa o fez,
Talvez atingisse a tão desejada perfeição…

O que escrevo, em mãos trémulas e verdes,
De nada valerá, nem mesmo ao anoitecer;
Será sempre sombra para os olhos alheios…

sexta-feira, março 02, 2007

Fobias

As fobias afectam uma em cada dez pessoas, tanto jovens como idosos e podem derivar de acontecimentos isolados na infância. As mais frequentes são as que dizem respeito aos animais, elementos naturais, meios de transporte, sangue, agulhas, situações sociais e espaços fechados.
Fobia é o temor ou aversão exagerada perante situações, objectos, animais ou lugares. A fobia caracteriza-se pelo pavor desmedido de quem a tem, que mesmo sabendo do carácter ridículo ou inofensivo dos seus medos, não consegue controlar-se. Muitas pessoas sofrem de vários tipos de fobias simultaneamente; mas, felizmente, alguns tipos de fobias já podem ser tratadas com procedimentos psicológicos adequados.
As fobias provocam reacções físicas intensas. Assim que um indivíduo é confrontado com o medo, as pulsações aumentam rapidamente, fazendo com que o sangue seja bombeado para os músculos. Este processo faz com que o indivíduo possa tomar dois procedimentos de ordem primitiva: a fuga ou o ataque.
As fobias não são genéticas, ou seja, não se transmitem de pais para filhos. Podemos herdar a tendência para sentir medo, através de observação comportamental. Este é um comportamento também de ordem primitiva, onde aprendemos a recear aquilo que ameaçou a nossa sobrevivência como espécie, observando os que nos rodeiam. O mesmo estilo de comportamento aplica-se aos animais. Estas podem, também, ser o resultado de uma obsessão.
Existem várias formas de tratamento de fobias. Uma delas é confrontar, de forma gradual, o indivíduo, vítima de uma fobia, com o seu medo, encorajando-o a ultrapassá-lo. Outra é confrontar o indivíduo, de forma extrema, com o seu medo. Este último visa a que, quando este atinge o seu estado máximo de ansiedade não poderá subir mais, fazendo com que o medo possa vir a descer gradualmente, assim como a ansiedade.
Os grandes causadores do grande número de indivíduos com fobias que temos nos dias de hoje são o stress e a elevada competitividade presente actualmente. Essa competitividade excessiva fomenta medo e insegurança. Ao fim ao cabo, este sentimento não é mais do que um mecanismo de defesa básico que nos protege e assegura a nossa sobrevivência.

Realizei este trabalho sobre fobias para a aula de Psicologia. Isto é apenas a síntese do mesmo.

quinta-feira, março 01, 2007

Mickey 3D - Respire

Approche-toi petit, écoute-moi gamin,
Je vais te raconter l'histoire de l'être humain
Au début y avait rien au début c'était bien
La nature avançait y avait pas de chemin
Puis l'homme a débarqué avec ses gros souliers
Des coups d'pieds dans la gueule pour se faire respecter
Des routes à sens unique il s'est mis à tracer
Les flèches dans la plaine se sont multipliées
Et tous les éléments se sont vus maîtrisés
En 2 temps 3 mouvements l'histoire était pliée
C'est pas demain la veille qu'on fera marche arrière
On a même commencé à polluer le désert
Il faut que tu respires, et ça c'est rien de le dire
Tu vas pas mourir de rire, et c'est pas rien de le dire
D'ici quelques années on aura bouffé la feuille
Et tes petits-enfants ils n'auront plus qu'un oeil
En plein milieu du front ils te demanderont
Pourquoi toi t'en as 2 tu passeras pour un con
Ils te diront comment t'as pu laisser faire ça
T'auras beau te défendre leur expliquer tout bas
C'est pas ma faute à moi, c'est la faute aux anciens
Mais y aura plus personne pour te laver les mains
Tu leur raconteras l'époque où tu pouvais
Manger des fruits dans l'herbe allongé dans les prés
Y avait des animaux partout dans la forêt,
Au début du printemps, les oiseaux revenaient
Il faut que tu respires, et ça c'est rien de le dire
Tu vas pas mourir de rire, et c'est pas rien de le dire
Il faut que tu respires, c'est demain que tout empire
Tu vas pas mourir de rire, et c'est pas rien de le dire
Le pire dans cette histoire c'est qu'on est des esclaves
Quelque part assassin, ici bien incapable
De regarder les arbres sans se sentir coupable
A moitié défroqués, 100 pour cent misérables
Alors voilà petit, l'histoire de l'être humain
C'est pas joli joli, et j'connais pas la fin
T'es pas né dans un chou mais plutôt dans un trou
Qu'on remplit tous les jours comme une fosse à purin
Il faut que tu respires, et ça c'est rien de le dire
Tu vas pas mourir de rire, et c'est pas rien de le dire
Il faut que tu respires, c'est demain que tout empire
Tu vas pas mourir de rire et ça c'est rien de le dire
Il faut que tu respires (x4)

Se continuar-mos com o desleixe que temos tido até agora para com a Natureza, talvez um dia não tenhamos mais nada se não algo arteficial…