segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Aprender a Sentir

No dia em que me roubarem
As palavras que levo na voz,
Irei aprender a ouvir,
Escutando o Mundo ao meu redor;

No dia em que me roubarem
O privilégio de escutar o Mundo,
Irei aprender a observar,
Vendo as maravilhas que este tem;

No dia em que me roubarem
As imagens que trago nos olhos,
Irei aprender a sentir
Todas as sensações da vida;

E se não souber sentir
As emoções do que me rodeia,
Que se extinga o ar que respiro
Pois a vida já nada será.

Ainda posso cantar as palavras,
Ouvir o que estas me ensinam
E ver o que o Mundo me mostra;
Mas, mais que falar, ouvir e ver,
É sentir o seu significado…

sexta-feira, fevereiro 23, 2007

Um pouco deste sonhador...

Mas quem é este indivíduo de tantos nomes? Pégasus, Yaten, Healer…? Uma indecisa escolha pelos nomes…
Quem sou eu?
Um jovem sim, ainda muito verde! Mas todos começamos por ser verdes e, alguns, são-no para a vida. No fundo, penso que, até ao último suspiro, somos todos um pouco verdes. Pensarmos que já somos maduros e detentores de toda a sabedoria só nos faz “apodrecer”.
Há quem diga que sonho muito, por vezes até de mais! Mas sonhar é bom, isto quando não nos deixamos cair na ilusão de que, esses sonhos, são reais e atingíveis facilmente. O bom de sonhar e de ter grandes expectativas é a concretização dos mesmos, através do esforço pessoal de cada um. Sim, sou um jovem sonhador! Sonho com um futuro melhor para mim. Não, não sou egoísta a esse ponto, ao ponto de querer tudo de bom em exclusividade pessoal. Entre tantos sonhos, produzidos por esta jovem alma, está também o sonho de uma sociedade melhor, livre de preconceitos, energias negativas e guerras (de toda a espécie; sim, porque guerras não são só aquelas onde morre gente com disparos furtivos).
Gosto muito de ler! Desejaria ler muito mais do que leio. O tempo é matreiro e, com tantas actividades, resta-me pouco para as minhas leituras. Os meus gostos de leitura são variados, pelo que não vou arriscar dizer nomes de obras ou autores que já li.
Para além de ler, outra das coisas que gosto mesmo é escrever. Poemas, pequenos textos… Enfim, muitas e variadas coisas (algumas desprovidas de qualquer racionalidade ou sentido, mas isso são outras cantigas). Do gosto pela leitura e pela escrita surgem dois dos meus grandes sonhos: ser jornalista e ter algumas das minhas produções editadas e à disposição em qualquer livraria.
Também gosto muito de música! Também tenho gostos musicais variados e, tal como acontece nos livros, não vou correr o risco de enunciar álbuns ou grupos musicais.
Outra das minhas paixões é a animação japonesa! Mas isso, como tantas outras coisas, já não é novidade. Fascina-me a cultura demonstrada na mesma e as mensagens que transmitem, envolvidas em fantasia.
Gosto muito de estar em contacto com a “natureza viva”. Espaços verdes, em que me possa ver rodeado de vida florestal; o mar e a lua… São elementos que me transmitem boas energias e apaziguam possíveis revoltas interiores.


Sou aluno do 12º ano, no curso de Línguas e Literaturas. Também trabalho, numa empresa de estudos de mercado. É cansativo, mas que gozo teria a vida sem um pouco de esforço? Penso que nada…

Como prometido, já me dei a conhecer um pouco mais. Naturalmente que eu sou mais que estas palavras, não que seja grande coisa, mas resolvi abreviar.
Agradeço a todos aqueles que visitam o meu blog e deixam sempre algo. Ainda bem que os blogs existem, acho que já fazem parte da minha vida!

segunda-feira, fevereiro 19, 2007

AMV - Tsubasa Chronicle - Neo Ameno (Remix)

No dia 17 de Fevereiro de 2007 o meu blog fez 3 anos. Foram 3 anos de descoberta, evolução e sonhos contados. Nele depositei um pouco do que senti, vivi e aprendi ao longo destes 3 curtos anos...
Agradeço a todos os visitantes deste meu humilde "mundo de sonhos" pelos comentários deixados, as críticas e a força que alguns me deram.
Fica a promessa de dedicar, mais tarde, um post sobre mim. Até lá, espero que gostem deste AMV de Tsubasa Chronicle ^_^

sexta-feira, fevereiro 16, 2007


Se pudesses um dia ouvir
A minha alma chorar
E os meus sonhos desfalecerem
Pelo coração magoado e amedrontado,
Jamais pensarias que não te amo.

E se tudo isto não chegar
E a devoção não pagar
As contas dos dias maus,
Que a vida se deixe fluir,
Apagando, assim, a memória
Da minha simples existência…

quarta-feira, fevereiro 14, 2007


S. Valentim à venda

O dia de S. Valentim perdeu-se
No consumismo de bugigangas,
Uma variedade supérflua
Para os amantes do século XXI

É dar porque sim, porque é dia,
E quem não dá não ama!
São coisas sem significado
Sem o desejo e a devoção.

O amor compra-se nas lojas
Em formato de corações ou cupidos
Com laços e cartões já escritos.

Para onde foi o sentimento?
Já não chegam as palavras doces
Nem as carícias apaixonadas…

segunda-feira, fevereiro 12, 2007


"Inventem-se Novos Pais"

Daniel Sampaio

II
Comentário

Devo confessar que fiquei surpreendido com as ideias apresentadas neste livro. Apesar da sua experiência com os jovens, e das suas sábias palavras de como lidar com os adolescentes, Daniel Sampaio começa por dizer para não seguirem o que está escrito. Isso demonstra que, mais importante que aplicar o que se aprendeu, é importante ter motivação própria e adaptação individual às situações.
Uma das coisas que discordei foi com o facto de tipificar alguns jovens. Dos jovens “tipo” que apresentou, tive oportunidade de me identificar com alguns deles. Isso prova que cada jovem é um caso e nem sempre podemos agrupá-los de forma tão genérica.
Penso que o grande mal dos pais de hoje em dia, isto falando também como jovem no fim da adolescência (e como tal sei o que é o início da mesma), é não prestar atenção a determinados sinais. As soluções são simples, mas o facto de se prenderem ao passado, ao que eles foram, pode atrapalhar a situação. É muito difícil reconhecerem que não podem continuar a controlar os seus filhos e verem os mesmos a tornarem-se independentes pode ser difícil de gerir. Lembro-me de algo que, quando eram mais novo (quinze anos), acabava por me irritar: por um lado tinha uma mãe distante, mas super protectora, que não queria que eu saísse à noite com os meus amigos, uma vez que algo de mal me podia acontecer, por outro o meu pai, que dizia que, com a minha idade, até já dormia fora de casa. Foi bastante interessante para mim ver tudo aquilo que poderia ter sido feito, todos os erros que poderiam não ter sido cometidos para uma adolescência descomplicada.
Ouve-se frequentemente afirmar que, na adolescência, é normal que os jovens tenham determinado tipo de comportamentos. Não seria mais fácil ler esses comportamentos, que são sinais característicos, e tentar o melhoramento da situação? Achei surpreendente o facto de Daniel Sampaio apresentar um exemplo de uma adolescência sem problemas, baseada na disciplina, na tolerância e no respeito. A adolescência não tem que ser um inferno; talvez sejam os educadores dos adolescentes que a tornam nisso mesmo.
Outro ponto que me interessou também foi aquilo que um bom professor deve ou não fazer para com o aluno. Vou apresentar apenas um exemplo, aquele que mais detestei que um professor me fizesse: humilhar um aluno perante toda a turma, apresentando os seus erros em público – um grande número de professores tem este comportamento, não percebendo que apenas está a contribuir para o mau desenvolvimento do jovem em questão. É muito importante o elogio, o reconhecimento do que está bem feito, todos gostamos disso, independentemente da idade que temos.
É, de facto, uma obra muito bem concebida, não só para pais, mas também para professores, adolescentes e educadores. Os exemplos que apresentam deveriam ser lidos e levados em conta. A adolescência não tem que ser um momento de instabilidade. Isso depende da forma como é acompanhada. É necessário estar atento a todos os sinais, porque todos os comportamentos, até aquele que nos parece ser mais inofensivo, pode ser o começo de algo mais grave.

Em breve irei fazer um post com o Despacho Normativo nº 14.723.001

domingo, fevereiro 11, 2007

"Inventem-se Novos Pais"

Daniel Sampaio


Li este livro para a disciplina de Psicologia, uma vês que tínhamos de ler um dos livros sugeridos pelo professor. Acabei por escolher este pois o título do mesmo fez despertar em mim uma certa curiosidade. Como o resumo que elaborei é um pouco extenso e segue-se ainda o comentário, irei dividir este trabalho em 2 partes. A primeira vai corresponder ao resumo do livro e a segunda ao comentário.
Espero que gostem.
I
Resumo


Neste livro, “Inventem-se Novos Pais”, o professor Daniel Sampaio procura ajudar os pais a interpretar determinados sinais que surgem na adolescência dos seus filhos. Não se trata de um livro dirigido apenas aos pais, mas também aos filhos adolescentes, para que possa existir entendimento entre ambos.
Em primeiro lugar, Daniel Sampaio apresenta uma carta, cujos destinatários são os pais que têm filhos adolescentes, na qual faz um apelo para que não se guiem pelo que era o antigamente e que, se possível, não sigam o que ele próprio escreve. Na sua opinião, os pais devem crescer por si mesmos e ter os seus próprios métodos.
De seguida, Daniel Sampaio apresenta-nos alguns retratos de jovens “tipo”: os “Amélias”, os “cromos do estudo”, os “última fila” e os “Rambos em casa, pigmeus na vida”. Os “Amélias” caracterizam-se por serem rapazes, dos 14 aos 16 anos, que frequentam sobretudo colégios particulares; ocupam os seus tempos livres com puzzles ou a comprar roupa; não fumam nem falam de sexo; usam roupas mais formais e, em vez de jogarem jogos com outros rapazes, fazem-nos com raparigas. Têm uma educação rígida, repleta de “rituais” impostos pela mãe e são muito disciplinados. São adolescentes que não correm os riscos essenciais para um desenvolvimento saudável na adolescência. Os “cromos do estudo” têm entre os 13 ou os 14 anos; têm notas elevadas a todas as disciplinas excepto a educação física, disciplina que odeiam; vestem roupas antiquadas e não são muito sociáveis, apenas com os professores. Em casa são exigentes e críticos, são o orgulho da família devido ás suas classificações na escola, não saírem à noite e não pedirem dinheiro. Daniel Sampaio afirma que estes casos são igualmente preocupantes aos dos alunos que tiram más notas, uma vez que é importante a sua integração no “mundo da adolescência”. Os “última fila” são essencialmente rapazes entre os 16 e os 17 anos que repetem sem cessar o oitavo ano de uma escola secundária. No fim do período já se encontram tapados por falas; sentam-se na última fila e perto da janela e, se o professor não for firme, iniciam uma série de procedimentos para provocar confusão nas aulas. Em casa, ou se fecham no quarto e só saem para comer ou passam a vida fora de casa. Para ajudar estes jovens, Daniel Sampaio afirma ser necessária a sua estimulação para o triunfo e não uma ida ao psicólogo. Os “Rambos em casa, pigmeus na vida” são jovens que repetem o 8º ou o 9º ano e que ameaçam constantemente interromper os estudos. Vestem-se de preto, usam brinco e botas pontiagudas; oscilam entre o haxixe e a heroína e consomem álcool. Em casa vivem num ambiente problemático, no qual procuram ser os reis e os senhores. São agressivos para com os pais. São, no fundo, falsos Rambos, pois escondem o seu vazio interior com uma zanga permanente que não deixa que ninguém se aproxime.
São apresentados alguns exemplos de como foi a educação dos actuais pais de filhos adolescentes, outrora também adolescentes, que viveram numa época de modelos educativos rígidos onde o espaço para emitir opiniões era praticamente nulo. Em contrapartida, os jovens dos nossos dias têm uma determinada liberdade de pôr tudo em causa, de fazer exigências com as quais os pais não conseguem lidar. São demonstradas as grandes diferenças a nível de vida e educação das diferentes gerações. Existem diversos equívocos perante a adolescência, como o facto de ser feita uma comparação entre os dois estilos de educação, pois os pais esquecem-se que as coisas são diferentes; no que diz respeito ao normal e ao patológico na adolescência, uma vez que grande parte das pessoas pensa que é próprio do adolescente um comportamento desorganizado e característico de uma psicose; o facto de se pensar que pais e filhos têm de ter as mesmas opiniões, a mesma visão do mundo e o não entendimento, da parte dos pais, que os filhos deixam de lhes pertencer, começando a ser mais independentes.
Existem uma série de comportamentos, pela parte dos adolescentes, que demonstram que estão a mudar e é importante não os deixar passar sem mostrar ao adolescente que se registaram estas pequenas mudanças. Daniel Sampaio apresenta algumas respostas que os pais devem ter, relativamente a determinado tipo de comportamentos. Nos casos em que os filhos ficam a dormir e não vão às aulas, é apresentada a solução de ser feita uma estimulação em vês de partir para procedimentos extremos. Quando estes faltam às aulas para ficarem em cafés (entre outras coisas) é importante que se entenda que, uma vez ou outra, é saudável; quando o processo se repete será necessário confrontar o jovem com a situação para o compreender e ajudá-lo a ultrapassar o problema.
Uma vez que as famílias de hoje têm pouco tempo, são raras as vezes em que se sentam todos à mesa a fim de partilhar uma refeição; inúmeras características deste comportamento podem levar ao que Daniel Sampaio designa por “síndrome das bandejas” e, para resolver esta situação, propõe que a família combine, pelo menos uma vez por semana, um dia em que possam todos reunir-se à mesa.
Para o adolescente de hoje, sair à noite e ir pela primeira vez a uma discoteca representa um passo importante para a idade adulta. Esse desejo leva a que os pais se inquietem, pois receiam pela segurança dos filhos. Os pais devem aceitar as diversões dos filhos e recomendar horários, idas em grupo, telefonemas, entre outras coisas.
Daniel Sampaio faz também referência à discussão necessária sobre as férias, para que pais e filhos cheguem a um consenso; à influência e respectivos aspectos positivos que o futebol e os concertos podem ter nos jovens; os namoros que não devem ser excessivamente controlados e repletos de perguntas indiscretas (onde são apresentadas algumas cartas como referência); ao efeito que as mentiras podem ter nas relações entre pais e filhos e a importância em acabar com as mesmas.
De seguida é-nos mostrada uma conversa sobre a adolescência actual, de Daniel Sampaio com os pais de dois adolescentes com cinco anos de diferença. Nesta é possível observar que o bom relacionamento familiar é possível, através da tolerância, da compreensão e de uma educação sem extremos nem disfuncionalidades.
É-nos apresentado dois casos de divórcio de casais com filhos. No primeiro é a mãe, Elisa, que fica com a tutela dos filhos, após muitos esforços e um longo processo no tribunal. O caso do divórcio de Elisa foi o facto do marido ser muito obsessivo e ciumento. Até o tribunal ter dado a tutela das crianças à mãe, estes dois irmãos, uma rapariga e um rapaz com três anos de diferença (sendo que a mais velha é a rapariga), estavam praticamente separados pois iam ficando cada um com o pai ou a mãe, trocando uma vez por semana. A rapariga era muito autónoma e o rapaz mais dependente da mãe. Ambos tinham o seu espaço e respeitavam-se mutuamente. Apesar do divórcio acabaram por ter um início de adolescência sem problemas. No segundo caso é o pai, Fernando, quem fica com a tutela dos filhos, com quem tem uma “relação de pele”, devido à sua grande aproximação aos mesmos.
Daniel Sampaio apresenta-nos um caso de um “Rambo artista”, um jovem de dezassete anos. Este começou por receber tratamento após ter ameaçado suicidar-se e ter batido nos pais. Toda a agressão apresentada pelo jovem devia-se ao facto dos pais não respeitarem o espaço dele, as escolhas e os gostos. Era uma família com um passado traumático, devido ao assassínio do avô paterno de Pedro quando o pai tinha apenas quatro anos, e ao suicídio do avô materno, experiência vivida por Pedro. O pai está sempre a criticar o Pedro e a mãe mete-se muito na sua vida. Todos estes comportamentos levam a que se gere um clima de agressão em casa. Ao longo das sessões de terapia familiar, estes vão aprendendo a respeitar-se mutuamente. O jovem é apresentado, por Daniel Sampaio, como “Rambo artista” uma vez que tem comportamentos agressivos em casa, mas demonstra também um grande gosto e interesse pela música, à qual gostaria de se dedicar.
Segue-se o caso de Carla, uma jovem de quinze anos que sofre de anorexia nervosa. Deu entrada no Hospital Santa Maria, no qual ficou internada por ter apenas 29kg, peso bastante baixo para a sua altura e idade, e por apresentar já amenorreia. Através de tratamento por terapia familiar, e não só, a Carla começa a recuperar; come mais vezes e já não tem medo de engordar. A família também sofre alguns problemas graves. A mãe protege demasiado a filha, não lhe dando espaço para crescer, e o pai passa pouco tempo em casa. Ao longo da terapia ocorrem algumas alterações, mas continua a ser necessária a mesma.
São-nos mostradas, também, algumas reflexões sobre a escola e a aprendizagem. Podemos constatar que alguns casos de insucesso escolar deve-se ao facto dos alunos serem apenas criticados por aquilo que fazem mal e raramente elogiados pelo que fazem bem. Isto pode levar a uma desistência pela parte dos mesmos, uma vez que sentem que não vale a pena o esforço.
O autor termina o livro com uma pequena conclusão, na qual demonstra alguns dos aspectos mais importantes da adolescência e os comportamentos mais correctos a ter em relação à mesma.

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

"Come what may" - AMV Sailormoon

Dedico este AMV a alguém muito especial, que faz tudo para que eu esteja bem e que me dá algo muito especial: AMOR.
A música é do filme "Moulin Rouge", um filme que gosto muito, assim como adoro Sailormoon. Enfim, junta-se o bom ao muito bom. Espero que gostem *^_^*

domingo, fevereiro 04, 2007


O Abandono

O pensamento moribundo
Deixa-se fluir em passos de lua
Tocando nas asas do tempo
A quem já pediu perdão.

O Homem que herdou o Mundo,
Que outrora criou por fantasia,
Deita-se agora na terra seca
Com a poeira do esquecimento;

Sonhou em crescer mais
E talvez o tenha feito,
Mas é agora a criança
Que não soube medir as consequências.

Sofre agora tu, jovem inexperiente
Nas teias da derrota
Tecidas pelo teu país,
Que da cegueira fez seu caminho.

Criou-se o nojo das palavras
Levadas pelo vento – esquecidas!
A honra é uma relíquia perdida
Assim como a ambição…

Numa terra de ervas daninhas
Esperamos que cresça algo mais,
Mas se não a cuidarmos
Não teremos frutos suculentos!