sábado, dezembro 30, 2006

Este ano foi marcado por muitas lutas. Não vou dizer que foi bom ou mau, a vida é sempre um misto dos dois, só assim temos o equilíbrio. Não vou fazer promessas de fim de ano, prefiro mudar algumas coisas sem ter que prometer, para não cair no erro de não cumprir o que prometi. Não vou dizer que o ano 2007 será melhor a nível sentimental, profissional, etc… Não posso prever o futuro.

Desejo a todos um bom ano, com mais paz, sonhos concretizados, alegrias e todas as outras coisas que desejamos por serem boas. Não se esqueçam de pedir um desejo às 12 badaladas da meia noite de dia 31 de Dezembro de 2006 para 1 de Janeiro de 2007.

Divirtam-se!


quarta-feira, dezembro 27, 2006

Somente Contigo

Contigo, de nada preciso
Pois a vida torna-se fútil
No silêncio da tua ausência,
Perdida de simples sentidos.

Tirem-me o vento incerto
Porque já é frio sem o ter!
Sequem todos os grandes mares
Porque já tenho o sal nos meus olhos!

Roubem-me o tempo fugitivo
Porque para mim nada vale!
Arranquem-me a vida
Porque, só, não tem sentido!

Que os meus olhos se apaguem
Se não te poder ver;
Que os meus ouvidos silenciem
Se não te poder ouvir;
Que não sinta aquilo em que toco
Se a tua pele não poder sentir;
E que o meus gosto se perca
Se teus beijos não poder saborear…

Tirem-me tudo se não te poder ter
Porque nada em mim tem valor
Se a ti não puder dar,
Se não te poder amar…

Só contigo quero sentir a vida,
O Mar, o Vento, o Tempo!
Sentir-te com todos os sentidos e
Arder nas chamas do Amor…

domingo, dezembro 24, 2006


Viagem a Ponte de Lima

Diário de Bordo

20 de Dezembro de 2006



Neste último aproveitámos para descobrir os encantos que se escondiam para lá da Ponte de Lima, construída nos tempos romanos:
- Igreja de Santo António da Torre Velha: construída no século XVIII/XX, de arquitectura religiosa , barroca. Igreja barroca de planta longitudinal composta por nave, capela-mor, sacristia e torre sineira adossados em eixo, seguindo o esquema axial. Apresenta algumas referências ao barroco, como o frontão curvo interrompido e os pináculos de remate das pilastras laterais.
Depois seguiu-se uma visita pelo Parque do Armado (museu rural) onde encontrámos vários jardins, cada um simbolizando uma determinada época:
- Jardim Romano
- Jardim Barroco
- Estufa / Horto Botânico
- Jardim Renascença
- Jardim Labirinto

Desta viagem ficaram muitas outras recordações que irei guardar sempre comigo. Momentos especiais, com alegria e espírito de aventura, marcado por belas paisagens, património cultural histórico e emoções fortes. Recomendo a todos os que gostam de conjugar o verde com a cultura.

sábado, dezembro 23, 2006

Viagem a Ponte de Lima

Diário de Bordo

19 de Dezembro de 2006

Hoje decidimos investigar algum do património histórico de Ponte de Lima. Nem imaginem o quão espantados ficámos quando constatamos que esta zona de Portugal estava apinhada de igrejas.
Eis uma lista de algum do património histórico visitado por nós:

- Museu dos Terceiros: Excelente conjunto de arte oitocentista. Ampliada entre 1745 e 1747, a partir de uma capela que já não satisfazia as necessidades da congregação da Ordem Terceira do Patriarca de S. Francisco da Penitência. Além da Igreja propriamente dita também nela foi integrada a construção de uma sacristia e ampla casa consistorial e de despacho. Foi sagrada no dia 19 de Maio de 1747. O sacrário foi fabricado em 1766. O órgão foi fabricado entre 1825 e 1826. A Igreja, no princípio não tinha torre nem sino, por proibição expressa dos frades do Convento de Santo António, sendo os sinais feitos pelo sino da torre dos mesmos até 1866. Nesse ano, a Ordem, para se libertar de tal jugo obteve autorização para construir a torre da Igreja. A obra foi acabada entre 1807 e 1808, sendo formada por 4 campanários, três tapados a pedra e cal e um só aberto par uma pequena sineta. Depois de expulsos os frades em por decreto de 28 de Maio de 1834, a Ordem desobstruiu aqueles campanários e mandou assentar o 1º sino em 14 de Janeiro de 1838.

- Torre da Cadeia Velha: A Torre da Cadeia Velha ou da Porta Nova resulta das vultuosas obras de beneficiação feitas sobre a torre, que já então aqui existia integrante da estrutura muralhada da Vila (séc. XIV), mandadas fazer pelo Rei O.Manuel para instalação da cadeia da Correição da Comarca e concluídas em 1511.
- Capela da Nossa Senhora da Penha de França

- Igreja Matriz: A Igreja Matriz teve a sua origem e lugar numa ermidinha em que estava erecta a irmandade do Espírito Santo. Data de tempos anteriores à restauração e fortificação da vila (1359) por D. Pedro I. Por cedência da referida irmandade passou a ser a igreja paroquial. No primeiro quartel do séc. XV, como se tornasse insuficiente para a população que aumentara muito, D. João I deu para assento de um novo templo certas moradas de casas que existiam próximas e em 1426 consignou rendimentos confirmados pelos monarcas seguintes. O corpo da igreja, de uma só nave, ficou concluído em 1446. A torre em 1449. Sobreveio destas obras joaninas o gracioso pórtico românico da frente.
- Torre de S. Paulo e Troço da Muralha
- Igreja da Santa Casa da Misericórdia:
construída no século XVII/XVIII.
Depois de Tanto caminhar, achámos que era altura para almoçar. Para saciar a nossa fome escolhemos o restaurante A Torre. Nele podemos deliciarmo-nos com comida caseira feita por duas senhoras muito simpáticas. Assim que se entra no restaurante podemos ter uma vista sobre toda a cozinha. Não há paredes a separá-la dos clientes, apenas um balcão, o que nos permite observar toda a confecção do que nos vai ser servido. A comida estava deliciosa, com um sabor natural que nos faz lembrar os cozinhados dos avós.
Após o almoço prosseguimos a nossa caminhada por Ponte de Lima:

- Casa Torreada dos Barbosa: Datada, aproximadamente, do século XVII, Arquitectura civil privada, maneirista. Casa-torre urbana maneirista, conjugando torre e ala residencial, mais baixa, ambas de alçados muito simples e com fenestração regular.

Após esta breve visita às ruas de Ponte de Lima, fomos investigar outros locais, até que demos conta com o Santuário do Senhor da Saúde.

No mesmo local encontrámos património cultural histórico privado, sem qualquer identificação de o ser, do qual fomos corridos por um caseiro de enchada na mão. Como não poderia deixar de ser, quando pedimos informações a uma senhora que por ali passava, esta contou-nos logo a vida das 3 últimas gerações que por aquela propriedade haviam passado, inclusive os casos amorosos...


(As informações em itálico foram retiradas do site http://www.pontedelima.com/ – para informações mais detalhadas podem consultar o mesmo)

quarta-feira, dezembro 20, 2006

Viagem a Ponte de Lima
Diário de Bordo

18 de Dezembro de 2006
O despertador do telemóvel toca, 8:30, apesar de estar de férias é preciso acordar cedo para não perder o pequeno-almoço e aproveitar bem o dia. O bom das pousadas da juventude é que, para além de serem económicas, têm o pequeno-almoço incluído no preço da estadia.
Depois do pequeno-almoço tomado, nada como vestir um casaco quente, pôr uma mochila às costas com alguns vens essenciais (caderno, caneta, maquina fotográfica, água, etc…) e partir à aventura.
Pela manha optámos por um passeio pedestre. Começámos por passear por jardins até que demos com a Igreja da Nossa Senhora da Guia (img.4), datada do século XVII.

Seguimos, depois, a eco via, rumo ao desconhecido. Deparámo-nos com caminhos verdejantes e rurais que nos levaram até uma pequena aldeia. Nessa avistámos uma pequena capela e um coreto, mas não tinham indicações da data de construção ou do próprio nome.


Sem nos darmos conta, constatámos que já tínhamos percorrido mais de 5 quilómetros a pé e, como a hora do almoço se estava a aproximar, parámos pela Pizzaria Plátano. Como não poderia deixar de ser, deliciámo-nos com uma piza caseira que tinha como nome Cerqueira. O proprietário informou-nos que confeccionava pizas para supermercados da zona, ultracongeladas, e que tinha para futuros investimentos o fabrico para supermercados de todo o país. O melhor é que comemos bem e a refeição custou-nos apenas 8€.
Após o almoço, alugámos bicicletas para seguirmos outros caminhos da eco via, menos propícios a percursos pedestres. Durante o percurso deparámo-nos com belas paisagens verdejantes, repletas de vida. Este caminho levou-nos a uma aldeia com o nome de Vitorino das Donas. Percorremos, ao todo, 15 quilómetros, tendo ficado estes pela modesta quantia de 4€ de aluguer de bicicleta.


Para o jantar, o restaurante eleito foi o Bela Vitta, no qual nos deliciamos com Francesinhas. Penso que foi das refeições que mais me apuraram o paladar.

A noite ficou-se pelo quarto da pousada, onde pudemos recuperar as energias gastas neste longo e divertido dia.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Viagem a Ponte de Lima


Diário de Bordo


17 de Dezembro de 2006

De malas arrumadas, depósito atestado e muito espírito de aventura, eis que se inicia uma viagem, não muito bem planeada (isto porque o que é bom é partir à descoberta) até Ponte de Lima, uma zona de Portugal que desconhecia. A viagem é longa, 450 quilómetros (sendo Lisboa o ponto de partida) por estradas nacionais, mas com algumas paragens e conversas animadas nem demos pelo tempo passar.
A primeira paragem realizou-se em Rio Maior, para almoçar. O restaurante eleito tinha como nome Violante (café/snack-bar/restaurante/churrasqueira). Nele saboreámos uma boa grelhada mista para duas pessoas e uma espetada de lombinhos. É certo que parecem doses a mais apenas para dois jovens, mas a fome era muita e a viagem ainda iria exigir alguma energia extra. Recomendo este restaurante pois nele foi-nos possível desfrutar de boa comida, com sabores naturais de carne suculenta, no ponto certo confecção.
Ainda a caminho do destino, avistámos o Mosteiro da Batalha, mandado construir por D. João I, na sequência de um voto à Virgem, caso vencesse a Batalha de Aljubarrota. Visto já ser tarde e ainda nos faltar muita para chegarmos ao destino, a fotografia foi tirada em andamento.
Após anoitecer, como o cansaço já se apoderava de nós, fizemos uma pequena paragem pela petisqueira Pôr-do-Sol, uma daquelas tascas cujos clientes habituais são camionistas. Acho que nunca me vou esquecer daqueles olhares que caíram sobre as nossas pessoas, “provavelmente turistas de outra cidade”, sendo que nossa a boa educação foi tão estranhada e considerada desnecessária.
Finalmente chegámos ao destino, a Pousada de Ponte de Lima. Fizemos o chek-in, arrumámos as coisas no quarto e partimos em busca de um restaurante que se encontrasse aberto a um domingo, depois das 22:00. Optámos pelo restaurante Gaio (não que a escolha fosse muita), no qual nos serviram muito bem, tanto a nível de comida como de simpatia e boa educação.
Este primeiro dia ficou-se por aqui. Depois de uma viagem tão longa e exaustiva, rendemo-nos ao “vale dos lençóis” para reabastecimento de energia.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

VISITA AO CONVENTO DE MAFRA

Esta tarde fui ao Convento de Mafra. A grandiosidade da sua construção, a sua história, provocou em mim um certo fascínio. Infelizmente não pude ver tudo, mas quando visitei as varandas tive noção que este é maior do que eu podia ter imaginado. Dei por mim a pensar que o maior feito não está em quem o mandou fazer, D. João Quinto, mas sim naqueles que o construíram, obedecendo aos caprichos dos que possuíam o poder.
Esta tarde ficou gravada na minha memória, um conjunto de momentos de cultura e diversão, na companhia dos meus colegas. Deixo algumas imagens, já que dizem que uma imagem vale mais que mil palavras...





(A máquina não é grande coisa e o fotógrafo também não ^_^')

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Um dia adornado de coisa nenhuma...

Este é mais um dia em que
Acordo para uma rotina.
Já estou tão acostumado
Que nem penso no que faço!
É certo que, na pior das hipóteses,
Eu apenas penso que penso,
Desconhecendo que, na verdade,
Não penso, finjo-o apenas.

Saio para a rua, gelada como sempre,
E caminho, sem saber, rumo ao destino
Que é tão certo como eu escrever
Ou pensar que escrevo.

Como estes dias me enjoam!
Abrir um livro, escrever o que alguém,
Alguém que eu nunca vi,
Pensou, escreveu, sentiu ou viveu,
Na esperança de mostrar que pensava.
Reconheço que não deixa de ser interessante,
Ser-me-á muito útil e construtivo;
O que me enjoa é a rotina!

Acabou! Por hoje já chega!
Já chega de sentir a presença
Destes que não sabem quem são,
Destes que caminham sem razão.

Desço aos infernos escondidos
Onde muitos entram, voltando a sair;
Onde se empurram e atropelam;
Onde a educação é desnecessária e fora de moda
Porque estamos no direito de espezinhar;
(Pelo menos é o que alguns julgam)
Este ar é abafado, com uma mistura de cheiros,
Cheiros a suor e a perfume barato e enjoativo.

Saio para o horror de uma cidade
Com cores, luzes e melodias hipócritas;
Embrulhos feitos com sorrisos cínicos
E oferecidos porque fica sempre bem…

Abrigo-me do frio, sei que a espera irá ser longa.
Enquanto caminho por montras adornadas,
Algo me desperta e aquece:
Uma música tocada num piano solitário,
Tocada para ninguém, a troco de nada,
Pelo gosto de tocar aquilo que sente
Ou que, um dia, alguém sentiu.
Sento-me só e escuto, sorvendo cada nota musical.

As conversas alheias perdem-se no vazio
De quem as dita, daqueles que são, eles próprios,
Vazios de sonhos, de alma, de vida e de razão
Julgando que isso é apenas um capricho desnecessário.

A noite prolonga-se com um maior interesse,
Com o gosto de saber falar de tudo
Ou de coisa nenhuma, mas saber do que se fala,
Na essência de cada palavra e de cada momento.
É assim que a noite termina, com vontade de sentir
Que, aquilo que não interessa (tudo ou quase tudo)
Se pode esquecer para abrir a mente aos sonhos,
Pois estes podem ser mais que fantasia…

segunda-feira, dezembro 11, 2006

~Anime Everywhere~

E tudo isto porque gosto muito de animação japonesa (ANIME).
É diferente, é lindo! Toda a magia, os sonhos que transmitem, a cor, a história e, em alguns casos, as lições de vida que nos podem dar.
Dedico este AMV (anime music video) a alguém muito especial para mim.
Para aqueles que costumam visitar este meu "cantinho", espero que gostem ^_^

MANIAS
Esta sugestão foi-me dada pela bloguer http://rubysackvillebaggins.blogspot.com


“Cada bloguista participante tem de enunciar cinco manias suas, hábitos muito pessoais que os diferenciem do comum dos mortais. E além de dar ao público conhecimento dessas particularidades, tem de escolher cinco outros bloguistas para entrarem, igualmente, no jogo, não se esquecendo de deixar nos respectivos blogues aviso do “recrutamento”. Ademais, cada participante deve reproduzir este “regulamento” no seu blogue.”


1ª Mania – Não consigo estar quieto, seja a fazer aquilo que for. Se tiver a conversar com alguém, tenho que gesticular; nas aulas tenho que ter algo nas mãos (caneta, borracha, etc…) e vou manuseando, só assim me consigo concentrar.

2ª Mania – Dormir apenas com roupa interior, seja Inverno seja Verão. Não gosto de pijamas.

3ª Mania – Ligar sempre o computador antes de sair de casa para as aulas, de manhã, e dar uma vista de olhos no meu blog e, se tiver tempo, noutros blogs.

4ª Mania – Não consigo sair de casa sem estar minimamente decente, nem que seja para levar o lixo (penteado, com as peças de roupa a condizer umas com as outras, etc…).

5ª Mania –
Fumar um cigarro e estar sentado 5 minutos antes de sair de casa de manhã, durante a semana, para ir para as aulas.

Para realizar esta tarefa escolho:
Karpediem-Karlytus
EMN
Gaybriel
BbDeluxe
Lúcia

Não são obrigados a realizar esta tarefa ^_^

segunda-feira, dezembro 04, 2006


Amo-vos Palavras

Amo as palavras e a sua essência,
Sentir a sua suave sonoridade,
O tinir das teclas quando as escrevo
Ou o roçar da caneta no papel áspero!

As palavras – não as escrevem apenas
Os romancistas, os dramaturgos ou os poetas,
Também o homem comum as cria,
Ainda que em mão trémula e incerta.

Quero escrevê-las, dar-lhes alma,
Usar o meu sangue como tinta
E marcar a minha vida em palavras
Soltas, mas tão minhas como eu!

Para lá da Blogosfera


Este sábado, dia 2 de Dezembro de 2006, ao sabor de um apetitoso manjar italiano, juntaram-se conversas de um grupo que se conheceu através da escrita. E para quem disse que um blog não pode ir para além das palavras, provou-se o contrário, com um jantar em que o conhecimento passou dos caracteres para uma presença física, ao vivo e a cores.
Não tenho como descrever aquela noite. Foi, para mim, especial, enriquecedor no sentido do convívio entre pessoas que partilham interesses comuns e que dão a conhecer outros tantos, em acto de aprendizagem e/ou pura diversão.
Muito se riu naquela mesa, muito se brindou aos blogs, ao sucesso, à felicidade, aos projectos de vida de cada um, a tudo e mais alguma coisa. Um brinde à vida.
As horas passaram rápidas. O tempo foi traiçoeiro! Mas fica na memória um momento bem passado com o desejo de se repetir.