segunda-feira, janeiro 30, 2006



Cai a neve solene numa rua deserta

Cai a neve solene numa rua deserta.
Onde nada se move, nada desperta.
Anseio que o silêncio se vá sem murmúrios
E que leve todos os oprimidos lamúrios…

Suavemente vão caindo os inocentes
Flocos de neve. Morrem, indiferentes,
Na estrada suja e espezinhada.
A tarde adormeceu amargurada…

E eu que no silêncio escuto só,
Os batimentos do vento nos ramos,
O mesmo que fere as flores sem dó.

Fecho as cortinas – volto para o descanso.
É o mundo onde vivo, sem almas, sem cantos.
Já nem a dor salgada me espanta!

2 comentários:

Inês Bexiga disse...

homenagem à neve k caiu ontem? lindo o teu poema, msm mt bonito e sentido pk eu tenho a msm sensaçao =)

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adoro-te maninho! =) bjinhos fofos!

Anónimo disse...

sabes este poema fez-me voltar atras no tempo incriveln??mts xs ao ler os teus poemas recordo spr algo que vivi ou que gostaria de ter vivido...este fez-me lembrar uma epoca triste da minha vida em k andava desamparada vejam so o que os teus poemas me fazem nao ha condiçoes é incrivel...bjoes da preta