domingo, dezembro 07, 2008



O corpo repousa da batalha
Erguidas as mãos feridas:
As mãos que o seguram,
As mãos que sustêm a alma
Livrando-a do peso da carne;

Ardem geladas no silêncio
Longe do fogo quente:
Porque as mãos são de gelo,
Porque as mãos são a mente
Que finge não sentir.

2 comentários:

Lord of Erewhon disse...

Belo poema.
Quando publicas no Bar?

Abraço!

Bruno disse...

Bonito poema!

E sim, se pensarmos no teu prisma, as mãos poderão ser a mente, mas se realmente assim for, como seriam erguidos os castelos?

A mente é damsiadamente preciosa, mas os actos físicos, o atirar de uma pedra, o caminhar pela rua, sabendo que está vento e todas as nossas acções éque criam reamente a cura do corpo ferido.