terça-feira, fevereiro 14, 2006





Uma questão de consciência
Ou
A experiência da consciência


São pequenos gestos que fazem grandes diferenças. O que para nós é pouco para muitos pode ser de mais. Evitar o conflito seria portanto algo com que todos nos deveríamos preocupar e assim evitar grandes males. Respirar antes de dar uma resposta, reflectir bem sobre o assunto em questão e qual a melhor volta a dar-lhe poderia ajudar a evitar o caos em determinadas circunstâncias.
Mas quem sou eu para falar de autocontrole? Até eu não meço as consequências dos meus actos. Ninguém tem o controle total sobre uma determinada situação. O Cansaço, o stress ou qualquer outra situação são a causa que nos leva a não ter tanta paciência para suportar aquela pessoa num dado momento que parece insistir em espicaçar-nos. Que fazer então? Explodir não é a solução acertada, de cabeça quente dizemos ou fazemos coisas que depois no vimos a arrepender, nem que seja à noite, quando nos deitamos e, mais calmos, no silêncio da noite, damos connosco a pensar nos nossos actos.
O que nos vale de muitos martírios é a nossa consciência. Graças a ela temos uma percepção imediata, ou não, daquilo que se passa dentro ou fora de nós. É também graças a ela que podemos reflectir sobre o mundo que nos rodeia:

“a consciência é essência do ser humano e fonte de conhecimento e de verdade”


Poderia dizer que teria, de futuro, uma maior consciência sobre os meus actos, mas estaria a enganar-me a mim próprio. A melhor forma de tentar mudar algo na nossa personalidade ou maneira de estar será mesmo aprendendo com os nossos próprios erros. Ao errar-mos e ter-mos essa mesma percepção, teremos consciência dos danos causados e, assim, seria com maior dificuldade que voltaríamos a cometer o mesmo erro. Caso este se repita e volte a repetir vezes sem conta, só poderá querer dizer uma coisa: VISITA A UM PSICÓLOGO URGENTE. Temos que ser portanto moderados.
Há quem defenda que, a melhor forma de ensinar a alguém a não cometer um determinado erro é alertando-a para o assunto, evitando assim que esta venha a cometê-lo, envolvendo-o assim num “mundo” onde estará protegido. O melhor exemplo desta situação é o exemplo do comportamento de uma mãe para com o seu filho: “não faças isso porque se continuares irás magoar-te”. Naturalmente que são poucas as crianças que irão parar o que estão a fazer só porque foi alertado para as consequências. Será muito melhor que a criança aprenda com os seus erros. Se a criança continuar e acabar por cair e magoar-se saberá mais tarde os riscos que corre, por uma experiência que viveu e não por algo que lhe foi dito. O mesmo se passa com os adolescentes e até com os adultos. Não devemos proteger os outros dizendo que não façam determinada coisa pelos riscos que correm, alertando para o sentido de experiência própria. O problema é que a pessoa habitua-se de tal forma a esse tipo de registo que acaba por não estar preparado para situações de perigo, situações em que ninguém estará por perto para dizer “não faças porque, se o fizeres, irá acontecer-te isto”. Tem um efeito maior no caso de uma criança onde tal se repita durante toda a sua infância, como é óbvio.
O importante, apesar de tudo, é vivermos a nossa vida intensamente, mas com um determinado limite (imposto por nós próprios, mas racional).

2 comentários:

Anónimo disse...

épah...não resisti tive mesmo de vir aqui comentar...andas muito inspirado, ou acendeste um dos fósforos??um dois foi...mas esta simplesmente....epah...sinceramentenem sei como descrever porque eu própria ja tive esse mesmo pensamento(incrivel não??nexe dia bebi por ixo é ke redigi tamanha obra hiihiihi)mas escreveste a realidade nua e crua mas que muitos por incrivil ke pareça não querem entender bem deixa-me ja acabar se não ficas a axar ke és bue bjaoo da Preta k tnto adoras

Inês Bexiga disse...

Grande texto, estou deveras supreendida com a tua capacidade de raciocínio. Não que isso me espante porque sei de antemão que tens muito jeito para estas coisas, mas este texto está realmente excelente. Não o faria sequer parecido, porque há certas coisas com que não concordo, mas perante o que li, só me resta dar-te os parabéns pela consciência crítica que desenvolveste sobre o assunto "CONSCIÊNCIA"!

Beijinhos fofos, adoro-te mano!
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