segunda-feira, setembro 01, 2008


Enquanto a Lua não surgir

Temo agora os gestos e as palavras
Que envolvo em sílabas desconhecidas
De um idioma que não é meu.

Por que me afundo em incertezas
Feitas de areia e barro?
Com quantas mãos me moldo?

Faço da noite o manto com que me envolvo
E espero pelo nada,
Pela morte de uma qualquer estrela.

E enquanto a Lua não surgir
Não serão belas as ondas
Nem branca a sua espuma.

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