domingo, setembro 14, 2008


Ser mais que qualquer coisa

As palavras que trago
Todas fechadas dentro de mim
São de ódio, são de medo
São de tudo, são de nada
São a memória queimada
Do desejo consumido
Não são de gente alguma

Quem mas quer libertar?
Talvez a alma insana
De um qualquer desconhecido
Vencido da guerra mundana
Seja a vontade, seja o sangue
Seja um simples «porque sim»
Mas que seja mais que um suspiro

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