sexta-feira, janeiro 19, 2007

Dúvida de Ser

O meu pensamento perde-se na noite
Mostrando-me todas as incertezas
De uma vida ainda verde e inexperiente,
Onde as dúvidas surgem incessantemente.

Quero saber quem sou e porque sou,
Não ser só um fluir de vida simples
Em cada suspiro indiferente ao resto,
Em cada batimento cardíaco…

Qual o sentido de toda uma vida
Onde o tempo dita as leis e agoniza
Os pensamentos do intelecto
Sobre a dúvida existencial de todo um mundo?

Se ao menos me pudesse arrancar,
Sair do meu corpo para me ver
E analisar cada movimento meu
Na esperança de me compreender…

Sei que não sou nada, não sou ninguém,
Apenas alguém que vive, que respira;
E por isso me questiono sem medos
Para que não me perca nas sombras.

2 comentários:

AFSC disse...

Lindo poema e identifiquei-me bastante, pois são pensamentos que eu mesmo já os tive imensas vezes. São "questões" que fazem parte de nós! Abraços;)

Lia disse...

São perguntas para as quais só encontraremos as respostas na morte, e são as mesmas que nos permitem viver.

Obrigada.

Gostei muito deste teu poema.

Beijinhos
Lia