sábado, junho 14, 2008


Gangrena

Dilaceram-se as memórias
Que se espalham sobre a alma
E ardem na ferida aberta,
Infectada de sentimentos e emoções.

Dói de mim uma parte do todo
Que vi fugir pela ponta dos dedos,
Suave como uma lágrima
Que gritava na ânsia de morrer.

E eu, que já morri tantas vezes,
Vejo escurecer a fantasia dos sonhos
Criados numa noite de faz de conta
À espera de ser lembrada…

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