sexta-feira, junho 27, 2008


Melancolia

Olho a pena adormecida no encanto
de ser eterna na sua leveza
e nas palavras manchadas de negro.
É submissa à vontade do criador;
arde na sua revolta embriagada
por desejos e sonhos adormecidos.

Gulosa, não me olhes assim!
A tinta com que te lambes inflacionou…
Bebe antes do meu sangue
que é amargo e quente como o vinho;
consome-o até que o corpo gele,
para que se liberte a alma da melancolia…

…de ser refém das amarras do tempo.

2 comentários:

AFSC disse...

"Eu amo-te melancolia". Lembrou-me este titulo de uma canção da minha cantora francesa favorita.

Continuas a escrever lindamente. Abraço.

Leninha.Sol disse...

Bruno li alguns poemas...
e não poderia ir embora sem dizer que amei...e tem muito em cada um ...falam muito...
ha muitas linguas querido...cada um lê em seu idioma.
Um abraço forte e luz ...
carinhos de Leninha.