sexta-feira, agosto 29, 2008


O calor desta cidade consome o corpo
Que seguras na sombra dos deuses;
Tudo é pedra, pó e doces perfumes,
Tudo aqui é Sol com uma brisa suave.

A língua que não entendo dá-me fome
Vontade de a provar e ser do fascínio,
E os corpos, a mitologia num presente
Tão comum como a pasta intensa.

Quantos sabores queres degustar?
Saboreia-os nos meus lábios secos
E mata esta cede que tenho de ti:
Sejamos como Marte e Vénus no Olimpo.

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