domingo, abril 27, 2008


Loucura do tempo

O tempo flúi
Em mim que espero
Que aguardo em silêncio

Olho os ponteiros
Troçam de mim
Riem e bocejam

O tempo flúi
Não para ti
Que não o sentes

Eu sinto
Penso que sinto
Inconstante movimento
Ardor ou desespero

Enlouqueci?
Chega!
Dói-me a cabeça…

Tenho sede
Tanta que posso matar
Não posso – sou cobarde

Esquece-me no tempo
Num sorriso apagado
Aquele que morreu

Enquanto o tempo flúi…

1 comentário:

ASAS disse...

Então viver o tempo, passar-lhe a perna, antes que seja tarde demais... lindo seu blog. abços