segunda-feira, agosto 02, 2004


Um dia de loucos... todos nós temos. O meu foi de uma perfeita demência absoluta, digno daqueles que utilizam a frase “devias ter vindo mais cedo”.
Fui quase que obrigado, pela minha mãe, a levantar-me da cama para comer fondue. Pensei que ia ter a panelinha com óleo quente para fritar a minha própria carne, mas em vez de isso deparei-me com carne já frita numa frigideira comum, com alho. Comi e, apesar de tudo, soube-me bem. Depois fui dormir mais um pouco. Eu sei que assim mais pareço o Garfield, o famoso gato que só come e dorme, fazendo algumas coisas pelo meio. Enfim, tinha sono portanto não me censurem.
A hora do trabalho começou. Mas que seca, sou sincero, hoje não me apeteceu nada trabalhar. Estava mesmo sem paciência. Até ás 21:00 não convenci ninguém. Depois lá fiz dois. No meio desse monótono tempo de trabalho deparei-me com duas situações:
- Liguei para casa de um homem e só tive tempo de dizer “Estou sim, boa noite. O meu nome é Bruno Moutinho e estou-lhe a falar do Grupo Palme, por acaso já ouviu falar no nome da empresa?”. O desgraçado, sem eu ter tempo de dizer mais nada, insultou-me com todos os nomes que se deve ter lembrado e depois desligou-me o telefone. É caso para se dizer DASS, com letra grande. Será que as pessoas não percebem que é o nosso trabalho? Têm que ser assim tão mal educadas, tão mal formadas? Enfim, tenho é que ignorar e seguir em frente.
- Estava á porta do meu posto de trabalho, a fumar um cigarro, fazendo assim uma pausa, quando um carro com alguns jovens delinquentes no seu interior que passaram, puseram a cabeça de fora e chamaram-me nomes. Será isto normal?! Esta gente anda com bastantes problemas cerebrais. Hoje em dia parece que todos sofrem de demência crónica profunda.
Ignorei o dia. Não posso pensar muito nele. Sei que se o fizer acabo assim, demente, como os outros. Quero apenas lutar pelos meus projectos de vida. Pelos meus sonhos. Temos que lutar por eles, não é? Não podemos esperar que estes se realizem do nada.
Gostava de poder mudar o mundo. Transformá-lo num local agradável de se viver. Infelizmente é impossível, não só a nível de poder físico. Para termos o bom, temos sempre que ter o mal, como forma de equilíbrio. O Ying e o Yang, o velho princípio chinês. Também não vou pensar nisso. Vou procurar as poucas coisas que este mundo onde vivo tem de bom e usufruir delas, enquanto existirem. Espero que nunca deixem de existir... Posted by Hello

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